3 de setembro de 2017

Propósito e felicidade: um casamento difícil

Talisson dos Santos Ribeiro

A ideia de vida com propósito está quase que totalmente atrelada à atividade profissional que se exerce, pois somos aquilo fazemos. Busca-se a realização de tal propósito a todo custo, pois se acredita que assim encontrar-se-á a felicidade, que implica em enxergar-se e reconhecer-se naquilo que se faz ao mesmo tempo em que se obtêm recursos que satisfaçam necessidades, ambições e desejos. Entretanto, conciliar propósito de vida e felicidade constitui-se em uma “missão quase impossível”, uma espécie de privilégio que poucos detêm.

A sociedade do espetáculo em que se vive atualmente seduz a todo o momento. A geração atual é ensinada a estudar na melhor instituição de ensino, a ter o melhor emprego, a dirigir o melhor carro, a vestir as melhores roupas, a encontrar o amor de sua vida e construir o relacionamento perfeito. Muitos compram esse ideal de felicidade e perdem-se de si mesmos, esquecem-se de seu propósito próprio (se é que algum dia o encontraram ou preocuparam-se em encontrar). Não sabem quem são ou o que fazem e por que fazem o que fazem. Não conseguem encontrar um propósito próprio, pois se dedicam em alcançar um padrão de felicidade que pregam, insistentemente, ser o mais pleno, desejado e satisfatório.

Assim, submetem-se a empregos que odeiam, desgastam sua saúde despendendo tempo (o bem mais valioso de que se pode dispor) em tarefas laborais estressantes que não trazem reconhecimento e autor realização. Rompem laços afetivos e não se importam em trocar tudo isso por uma quantia de dinheiro depositada em suas contas bancárias no fim de cada mês e pelos likes que irão receber exibindo seu falso estado de felicidade em seus perfis nas redes sociais; seja exibindo um bem altamente cobiçado recém-adquirido ou postando uma selfie naquele ponto turístico deslumbrante em determinada parte do globo.

É preciso dedicar mais tempo ao autoconhecimento íntimo e pessoal para que se possa encontrar um propósito próprio e nele construir um ideal de felicidade igualmente próprio e empenhar-se em alcançá-lo. E, mais importante, entender que ser feliz, ao contrário do que se prega no mundo atualmente, trata-se primordialmente de ser e não de estar.

Segundas-feiras com propósito

Letícia Coelho Belém

O capítulo três do livro do filósofo Mario Sérgio Cortella aborda, de maneira sintética, uma frase muito presente no cotidiano de muitas pessoas: “Odeio segunda-feira”. Ele argumenta que quem reproduz esse tipo de expressão deve repensar quais são os seus propósitos. Se não há uma finalidade para o que se faz, dificilmente haverá felicidade ou prazer em seu exercício; será uma ação sem significado. Cortella cita o exemplo de um artista que ensaia incansavelmente por meses uma peça de teatro para, no final, apresentar quatro ou cinco sessões apenas, mas ficar muito feliz por ter um objetivo para tanto esforço.

Há também a abordagem de outra possível justificativa para tanto desânimo por parte dos funcionários de uma empresa: a distribuição desigual de tarefas, em que, alguns colaboradores ficam extremamente sobrecarregados enquanto outros podem desfrutar do ócio. Dessa maneira, é necessário que as empresas repensem as estratégias utilizadas para que as tarefas sejam melhor divididas e nenhum funcionário trabalhe por dois. Isso evitaria, por exemplo, uma rotatividade grande por descontentamento ou cansaço.

É interessante a abordagem de Cortella, apesar de algumas obviedades, ele faz com que o leitor reflita sobre seus propósitos diante daquilo que exerce. Será que há um propósito? Por que há tanta insatisfação no contexto organizacional? Algumas respostas são sugeridas pelo autor, mas parece que o objetivo maior, não só deste capítulo, mas do livro ao todo, é instigar uma autoanálise e encorajar, quem sabe, uma possível mudança.

O tema abordado é envolvente por se relacionar com o cotidiano; a leitura é fácil e prazerosa, pois a linguagem utilizada é objetiva, facilitando a compreensão rápida do que o autor quer transmitir, o que provoca interesse em continuar a leitura do livro. É dessa forma que o capítulo, sobretudo o livro, trabalha: motivando reflexões sobre “Por que fazemos o que fazemos?”.

Propósito como finalidade

Gabriela Conde

Ansiedade, tristeza, senso de não pertencimento e desmotivação no trabalho podem indicar que o indivíduo esteja cumprindo uma função alienada, robotizada e não autoral. Segundo o filósofo, comunicador e professor Mario Sergio Cortella, em seu livro Por que fazemos o que fazemos?, o segredo para o reconhecimento profissional é identificar um propósito na atividade executada.

Um dos principais desafios das empresas atualmente é alocar funcionários em diversos setores e departamentos e fazer com que se sintam parte indispensável e fundamental para o funcionamento da organização; que sejam engajados com as atividades que executam e que tenham senso de pertencimento e reconhecimento com aquilo que produzem ou com o serviço que prestam.

Este também é um desafio para a nova mão-de-obra especializada. Em oposição à visão dos mais velhos acerca do que é o trabalho e a carreira profissional, os jovens se destacam por terem uma necessidade de executar funções que não sejam engessadas, robóticas e alienadas. Segundo Cortella, a expressão “Não me reconheço fazendo isso” ou “aquilo” resulta desta transformação da motivação no indivíduo.

A alienação do trabalho, termo preconizado pelo sociólogo Karl Marx no século XVIII, simboliza o não reconhecimento da mercadoria fabricada por parte do trabalhador, seu criador. Ela promove um senso de estranhamento na relação produtor e produto, uma vez que o trabalho deste produtor fora racionalizado, fragmentado e segmentado. Logo, por não participar e conhecer todo o processo produtivo da criatura, o criador – que antes de sofrer o processo de alienação da sua função, praticava um trabalho autoral e artesanal, sendo assim, reconhecia a mercadoria como obra do seu esforço – não tem mais consciência de que ela, mercadoria forjada por ele mesmo, seja fruto do seu trabalho.

Porém, apesar da alienação e dramática racionalização terem provocado no trabalhador certo distanciamento entre ele e a mercadoria, é importante destacarmos a importância que esses aspectos tiveram e continuam tendo para o desenvolvimento tecnológico no mundo, principalmente no Ocidente.

Surge então um desafio para gestores e líderes a fim de lidar com os novos jovens que adentram no mercado de trabalho: provocar o imaginário do funcionário a fim de se obter um trabalho autoral, artesanal e criativo, mantendo a eficiência da racionalidade. Desta forma, o indivíduo se aproxima mais da sua atividade e identifica propósitos para cumpri-la.

O trabalho realizado com propósito, em que o fim dele é identificado pelo indivíduo e que gera nele satisfação é, portanto, a maneira mais sustentável e sólida de desempenhar qualquer função. É necessário que o funcionário, mesmo que destinado a executar uma função mecanizada, o faça da maneira mais autoral possível, para que ele possa perceber a importância do seu trabalho no decorrer da produção.

A rotina está tirando o prazer do dia a dia?

Samuel Czusz

Você já teve aquela sensação de depressão em uma manhã de segunda-feira quando o fim de semana parece estar a um milhão de quilômetros de distância? Você já começou a semana com a sensação que os seus níveis de motivação estão quase vazios? Nada pode ser comprovado cientificamente, no entanto, a maioria da população não gosta em específico deste dia. Por que de fato, as pessoas não gostam de segunda-feira?

O que deve ser analisado antes deve ser o motivo pelo qual o indivíduo acorda cedo numa manhã de segunda-feira. Muitos acordam por terem suas tarefas, principalmente em um ambiente corporativo. Não seria o trabalho ou exercício que estariam tirando o prazer diário do indivíduo e, por tal motivo, de não gostar de levantar cedo?

O não reconhecimento no cumprimento de tarefas ou não ter um propósito concreto em sua vida, podem de fato atrapalhar o convívio com pessoas ou até mesmo o “levantar” nas segundas-feiras. Aquilo que exercemos diariamente, se algo contínuo, não aguça as capacidades criativas, prendendo o funcionário psiquicamente em sua função e tornando o dia cada vez mais difícil, ou como em muitos casos, monótono.

Então, cabe ao próprio indivíduo, compreender o motivo que está impossibilitando suas manhãs de segunda-feira tornarem-se agradáveis. Quando perguntado ao autor o que ele achava do dia em específico, este respondeu convicto: “Gosto de segundas-feiras, pois é o dia mais distante da próxima segunda-feira”, ou seja, fazer suas atividades durante a semana é gratificante quando se tem um propósito. Não se deve sentir alienado em seu exercício, quando esse sentimento vier à tona, é hora de rever o seu propósito, caso isso não ocorra, não haverá prazer no seu dia a dia.

Fazemos o que fazemos porque precisamos fazer

Pedro Corrêa Costa

Capítulo 2 do livro “Por que fazemos o que fazemos?”- denominado Eu, Robô.

Cortella invoca a ideia de alienação em primeiro plano. Mais do que uma crítica, o autor nos faz pensar sobre situações vividas no dia-a-dia que passam despercebidas pelos nossos olhos, ou seja, Cortella consegue nos mostrar que até mesmo as pessoas que mais se preocupam com questões do cotidiano estão de alguma forma alienadas ou até mesmo “cegas” para situações recorrentes da vida.

Usando exemplos como o de Karl Marx e a sua teoria, Cortella faz uma referência ao conceito de liberdade de Marx e traz uma interessante ideia; existem dois tipos de liberdade em que um indivíduo inserido na sociedade pode desfrutar: a liberdade para e a liberdade de. As duas precisam ser conceituadas para um melhor entendimento. Um ser “livre para” tem escolhas, ou seja, ele pode simplesmente deixar de trabalhar por qualquer motivo, seja ele por estresse, diversão ou hobby. E existem as pessoas “livres de”, livres da fome, do desemprego, entre outras coisas. Mas ao redor desses indivíduos, há indivíduos (um grande número por sinal) de pessoas que não possuem esse tipo de escolha, fazendo com que a necessidade de sobrevivência seja sua única fonte de inspiração para se manter de fato vivo.

É nesta “exclusão” de liberdade, que a maior causa da alienação reside. Nem todo mundo pode simplesmente deixar o trabalho maçante de lado para ter mais qualidade de vida, muitas vezes as pessoas são submetidas a esse tipo de trabalho, pois é a única forma de elas acharem as ferramentas básicas de sobrevivência, como ter comida na mesa, um teto seja ele de qualquer forma e para garantir o sustento de sua família.

Cortella se refere a essa classe de indivíduos como “robôs”, uma palavra proveniente do Tcheco “robota” que significa “escravo”. É dessa forma que muitas pessoas são vistas em um mundo como o nosso: escravos do sistema. O que muitos de nós não sabemos, mas esse livro nos ajuda a entender melhor, é que nós em nossa grande maioria somos escravos de um sistema e nem sequer nos damos conta disso.

Artigo de opinião - Eu robô

Fabio de Souza Santana

A automação dos processos é um fenômeno que vem crescendo continuamente no âmbito industrial e laboral, com a finalidade de maximizar a eficiência do trabalho e consequentemente os ganhos das organizações. Porém tal fato tem se incorporado não somente nessas áreas, mas também nas ações humanas.

Constantemente em nosso cotidiano realizamos tarefas sem mesmo raciocinar o que estamos fazendo e porque estamos fazendo, simplesmente a realizamos. As atividades exercidas no trabalho podem ser tomadas como um claro exemplo desse tipo de ocorrência uma vez que em grande parte são tarefas repetitivas, que causam o sentimento de monotonia; a qual posteriormente irá desencadear uma acentuada desmotivação pessoal. A desmotivação, por sua vez, irá refletir diretamente sobre os resultados das funções desempenhadas pelo funcionário, mais tarde isso poderá incidir sobre os rendimentos da organização. Nessa situação é de grande valia uma intervenção por parte da empresa, não somente por conta dos rendimentos pessoais de um único funcionário, mas sim para que tal eventualidade não se torne um problema generalizado.

Como solução seria interessante que as empresas fizessem um planejamento de forma que as atividades desenvolvidas por cada empregado fossem balanceadas e divididas de forma igualitária. De modo que o funcionário não exerça sempre as mesmas funções e gradativamente seja treinado para que execute atividades mais complexas. Progressivamente isso iria dissipar com a monotonia do trabalho e proporcionar o sentimento de reconhecimento e importância dentro da organização.

Em busca do autodesenvolvimento

Nayara Pontes Barbosa

Tema: Eu robô? Não... (Cap. 2 – Livro: Por que fazemos o que fazemos?)

Em nosso dia a dia, às vezes é comum reclamarmos ou observarmos as pessoas reclamarem das tarefas que precisam executar durante a semana, principalmente no ambiente de trabalho. Entretanto, quando isso se torna excessivo a resposta pode não ser apenas o cansaço, mas também pode ser a estagnação das atividades que está praticando.

Sendo assim, podemos simplesmente pensar que, se a pessoa está exausta de fazer o que tem feito, ela deve buscar outras atividades que goste de fazer para se sentir realmente plena. Porém, na maioria das vezes sabemos que não é bem assim que funciona.

No livro “Por que fazemos o que fazemos?”, por exemplo, o filósofo Mario Sergio Cortella, entre outras questões, menciona sobre o trabalho alienado no qual as pessoas agem de modo automático, causando a perda da razão do que estão fazendo e, consequentemente, fazendo com que não percebam a sua importância no resultado final, levando a se sentirem esgotadas de suas próprias atividades.

O dilema é que nem todos possuem o direito de escolher sobre o que querem fazer, pois geralmente estão realizando aquele trabalho por pura necessidade de sobrevivência. Quando isto acontece, a pessoa acaba fazendo o trabalho por obrigação, podendo prejudicar a sua própria evolução mental, pois isto atrapalha o desenvolvimento pessoal causando deficiência na criatividade e inovação.

Mesmo que o indivíduo não apresente meio de escolhas para trocar suas atividades, o que pode melhorar a condição é ele buscar conhecimentos diferentes da área que atua todos os dias, para que desse modo possa sair do “quadrado” onde está acostumado ficar. Digo isto principalmente levando em consideração os dias atuais, pelo fato da coleta de informações e conhecimento ser mais simples e rápida do que antes.

Diante disto, deve-se levar em conta que o cansaço das tarefas diárias pode ser comum em todo ser humano, mas o desejável é que fiquemos cansados depois da correria de exercer o que gostamos e não por estarmos fazendo o que não gostamos. De todo modo, seja qual for a área de atuação, devemos tentar ampliar o conhecimento em todas as hipóteses, pois ele abre portas.

Meu pé de laranja lima

Déborah Coelho

O livro traz a história de Zezé, uma criança muito peralta que passa por várias dificuldades em sua família, dentre elas a financeira, visto que seu pai está desempregado e apenas a sua mãe trabalha.

Zezé é tido como saco de pancada da família, tudo o que aprontava recebia uma surra e terminava sempre com o mesmo pensamento de que não servia para nada e quem ninguém gostava dele.

Devido a esse mundo de dificuldades, ele cria seu universo imaginário, com personagens e seu pé de laranja lima, que vira seu melhor amigo a partir da mudança de casa.

O personagem principal, sendo muito inteligente, aos cinco anos já sabendo ler foi colocado na escola e foi eleito o melhor aluno.

No caminho para escola, Zezé e seus amigos tinham costume de pegar “canguru”, ou seja, carona na traseira dos carros; desafiado por si mesmo ele tenta pular no carro conhecido como o mais bonito, o de Seu Manuel Valadares, um português. É pego pelo mesmo e leva um puxão de orelhas.

Passados os dias, seu Valadares encontra Zezé com o pé machucado por um vidro e tendo dó do menino, leva-o à farmácia para que fosse cuidado.

Com o passar dos dias, Portuga (apelido dado por Zezé) e o menino tornam-se grandes amigos, pois o português tem dó da situação do menino e, o enxergando como filho, o leva para passear e anda com ele para todos os lugares.

Até que um dia uma tragédia aconteceu, Portuga estando em seu taxi é acertado pelo trem na travessia e acaba morrendo; Zezé, ao saber da notícia, fica muito doente por saber que perdeu seu amigo e depois de um longo tempo com sua saúde abalada ele se recupera e segue sua vida.

Com tudo percebe-se a sensibilidade da história desse menino, que apesar de triste, procura sempre driblar as dificuldades da vida com sua imaginação.

MAR ! AZUL TÃO BONITO

Déborah Coelho


Com uma imensidão azul,

Você pode ir de norte a sul.

Viajando pelo mundo,

Com descobertas a cada segundo.



Aos olhos parece infinito

Com uma calmaria e azul tão bonito.

Mas, as vezes com sua braveza,

Ondas gigantes nos trazem tristeza.



As rochas nele parecem flutuar

Nos revelando bichinhos que estão a nadar,

Uns grandes, outros pequenos



Como baleias procurando os nemos

Peixes, água, areia e sal,

Formam uma passagem sensacional.

Aprendendo a refletir sobre o que falamos e pensamos

Nayara Pontes Barbosa

LIVRO: Por que fazemos o que fazemos?
AUTOR: Mario Sergio Cortella
Nº PÁGINAS: 174
EDIÇÃO: 18ª

A obra de Mario Sergio Cortella nos faz refletir sobre aspectos da vida e determinadas situações que não costumamos perceber, pois às vezes temos hábitos não pensados mas que normalmente acontecem, principalmente no mundo do trabalho.

A pergunta exposta no título do livro tem o objetivo de fazer-nos pensar em nosso propósito como pessoa, ou seja, o que nos faz estarmos firmes todos os dias para enfrentar a rotina? Rotina esta que, segundo Cortella, é importantíssima seguir para manter o êxito em nossas atividades e ele explica o porquê.

Dividido entre capítulos curtos, o livro explica e exemplifica de maneira clara cada ponto de vista mencionado e fala como costuma ser nosso comportamento diante do emprego e o que devemos fazer para sermos melhores como pessoas dentro e fora da organização.

A ideia de evitarmos ser pessoas automatizadas, sem o afloramento do conhecimento e com a execução das atividades sem a devida atenção e dedicação é um tanto explicitada, remetendo as teorias do Taylorismo.

É um livro recomendável tanto para jovens que ainda estão entrando no âmbito das responsabilidades (que usualmente ainda estão assentando o seu caminho a traçar) quanto para adultos formados e idosos que já passaram por uma série de fases na vida. É bastante ressaltado que enquanto tivermos energia para uma próxima etapa a seguir, idade será apenas um detalhe.

Cortella utiliza sabiamente a filosofia para nos responder perguntas ou inquietações que temos, como por exemplo, o fato de reclamarmos da segunda-feira ou reclamar da função que executamos no trabalho, do porquê que nunca estamos satisfeitos, entre outros hábitos que geralmente não paramos para fazer uma reflexão fundamentada.

De modo geral, o autor alcança o objetivo de ir diretamente ao ponto, no máximo dando alguns exemplos de suas próprias experiências, sem fazer rodeios para que sua mensagem seja transmitida com excelência.

Alfabetização financeira e a multiplicação do dinheiro

Nayara Pontes Barbosa

LIVRO: Pai Rico Pai Pobre
AUTOR: Robert T. Kiyosaki; Sharon L. Lechter
Nº PÁGINAS: 181
EDIÇÃO: 66ª

Neste livro, Robert conta e participa da história na qual ele tem dois pais, um pobre e um rico. O pobre é o seu pai biológico, também chamado de pai instruído, além de ser um professor meramente inteligente, é um funcionário do governo com um amplo histórico acadêmico. Em relação aos estudos e trabalho, este pai tenta orientar o filho como a maioria das pessoas fazem “vá para a escola, tire boas notas e procure por um emprego seguro para ter uma boa aposentadoria”.

Já o rico é o pai de Mike, seu amigo, que é chamado assim por saber como fazer o dinheiro se multiplicar e entender tudo o que envolve negócios e investimentos; este possui uma carreira bem-sucedida com diversos bens e patrimônios.

Apesar de Robert se considerar um garoto sortudo por ter dois pais a quem pedir opiniões sobre sua formação, o caminho que realmente é seguido por ele e por Mike é o que pai rico havia lhe ensinado. Eles aprenderam a fazer com que o dinheiro trabalhasse para eles, ao invés de ser o contrário. Segundo o que diz o livro, quando trabalhamos para o dinheiro sem perceber, estamos participando da corrida dos ratos. Essa corrida é um ciclo vicioso onde a maioria das pessoas costumam entrar e quase nunca conseguem sair, ou às vezes não acham que devam sair por considerarem que já estão num emprego seguro e não devem correr nenhum tipo de risco na rotina profissional. E é assim que pai pobre pensava.

Enquanto eram apenas crianças de nove anos, tudo parecia confuso para os dois meninos, mas após adquirirem mais idade e amadurecimento na mente conseguem finalmente entender o que precisam fazer na vida para serem ricos em um curto espaço de tempo sem precisarem trabalhar para os outros. Sendo um homem formado, Robert passa seu conhecimento adiante para as outras pessoas, transformando a corrida dos ratos num jogo para o próprio aprendizado através de palestras e conselhos a quem os pedisse.

De modo geral, o livro nos traz diversas dicas de como manusear o dinheiro a fins de multiplica-lo, sendo uma delas conhecer a diferença entre ativos e passivos. Uma vez aprendido isto, fica mais fácil de entender os procedimentos que devemos fazer para crescermos financeiramente sem trabalhar arduamente. Sendo assim, é um livro recomendável para quem tem interesse em assuntos financeiros, que busca ampliar as visões sobre este meio.

Resenha do livro "A Meta"

Giovana Leopoldo Guimarães

A obra "a meta", escrita por Eliyahu Goldratt, relata a dificuldade de um gerente em conciliar a vida profissional e a relação com a esposa e filhos. Nesta empresa que é citada, o gerente encontra uma série de dificuldades em administrar o tempo e os produtos finalizados, geralmente os produtos saíam atrasados e os clientes já estavam fartos dessa realidade.

O autor deixou de forma clara a ideia que o objetivo do livro é mostrar que as pessoas de poder dentro de uma organização precisam saber quais são os princípios e, automaticamente, a meta da instituição. Sabendo isso, deve associar as metas traçadas com o estilo de produção adotado. No enredo, o protagonista (Alex) tem apenas três meses para conseguir reverter a situação atual da empresa.

Em meio a tantos obstáculos ele acaba deixando de lado a vida pessoal, viajando e fazendo longos turnos de trabalho, atitudes que começaram a aborrecer a esposa (Julie) e entristecer os filhos, que sentiram a ausência do pai por estar tão focado na empresa.

O livro também cita abertamente a necessidade de calcular o gasto operacional, que seriam os gastos básicos para a produção e finalização do bem a ser comercializado. Também citou que o uso de estoque exagerado é um grande problema para a organização, pois é resultado de mão de obra e custos que estão parados e que, possivelmente, sejam comercializados em um tempo futuro.

Com ajuda de alguns companheiros, que conseguiram abrir os olhos de Alex mostrando como realmente identificar qual é a meta e qual os objetivos da empresa, foi possível uma melhora notável e satisfatória para o gerente e todos os funcionários.

A obra é indicada para estudantes de administração, economia, contabilidade e gestão de negócios, por se tratar de um assunto comum a estas áreas. Contém dicas e situações problema que podem ser aplicadas às teorias citadas no livro, ajudando no gerenciamento de produção e no ajuste do tempo operacional, reduzindo os custos e implantando novas tecnologias.

Observações...

Taynara Tosarelli Sandor


Nos últimos dias, venho observando o comportamento das pessoas ao redor; sejam no ônibus, na faculdade, nos mercados, ou até mesmo os amigos e colegas. Todos nós passamos a viver em um mundinho próprio e fechado, deixamos de nos importar com o que acontece com as pessoas. As pessoas não se cumprimentam mais ao passarem umas pelas outras na rua, não ajudamos mais os idosos nem ao menos para atravessar; não cedemos mais lugares nos ônibus, trens e metrôs para os que necessitam e não nos importamos mais com os que nos cerca.

Na faculdade, as pessoas não interagem mais, todas em celulares, notebooks, livros, cadernos e se esquecem do quanto é gostoso e divertido fazer amizades novas e, por culpa dos mesmos, acabamos perdendo pessoas maravilhosas.

Hoje em dia até o amor passou a ser uma disputa onde uns ganham e outros perdem, deixou de ser um sentimento puro e desejado e acabou perdendo sua essência. As pessoas se protegem, machucando umas as outras sem direito a uma chance para algo bom que possa surgir. Protegem-se para não serem machucadas e para talvez não machucar, porém sem sucesso.

Virou moda ser desapegado e amar virou “clichê”. Gostaria de saber até quando vamos viver assim: batendo uns nos outros, destratando as pessoas, ignorando aqueles que precisam de nós, discriminando-as pela roupa, estilo, cabelo, falando mal pelas costas e pela frente fingindo ser amigo. A moral e os valores, são distorcidos e esquecidos por uma sociedade que sente prazer no desprazer.

Precisamos progredir, tornarmo-nos pensantes, rever nossos conceitos dos acontecimentos atuais. Portanto, envio esta proposta: tente fazer algo legal, dar uma palavra amiga a alguém, ajudar o próximo. Sugiro sermos pessoas melhores a partir de agora.

Seja você!

Antônio Sérgio de Oliveira

Inspetor de alunos da FEI/SP


A vida passa... E os momentos são únicos! Por isso: Viva! Curta cada risada de um amigo. Sorria! Cada momento, cada gesto! Agradeça a Deus por respirar e andar! Acredite, você pode ir muito mais além... Basta acreditar! Sonhos se realizam sim! Viva intensamente! Não tenha medo! Se arrisque... Se errar, não tem problema, você aprende com o erro! Grite! Não seja um personagem... Seja você! Faça com que as pessoas te aceitem pelo que você é, e não pelo que tem ou deixe de ter! Reclame! Lute pelos teus objetivos! Problemas? Todo mundo tem... Cresça com eles!