3 de setembro de 2017

Artigo de opinião - Eu robô

Fabio de Souza Santana

A automação dos processos é um fenômeno que vem crescendo continuamente no âmbito industrial e laboral, com a finalidade de maximizar a eficiência do trabalho e consequentemente os ganhos das organizações. Porém tal fato tem se incorporado não somente nessas áreas, mas também nas ações humanas.

Constantemente em nosso cotidiano realizamos tarefas sem mesmo raciocinar o que estamos fazendo e porque estamos fazendo, simplesmente a realizamos. As atividades exercidas no trabalho podem ser tomadas como um claro exemplo desse tipo de ocorrência uma vez que em grande parte são tarefas repetitivas, que causam o sentimento de monotonia; a qual posteriormente irá desencadear uma acentuada desmotivação pessoal. A desmotivação, por sua vez, irá refletir diretamente sobre os resultados das funções desempenhadas pelo funcionário, mais tarde isso poderá incidir sobre os rendimentos da organização. Nessa situação é de grande valia uma intervenção por parte da empresa, não somente por conta dos rendimentos pessoais de um único funcionário, mas sim para que tal eventualidade não se torne um problema generalizado.

Como solução seria interessante que as empresas fizessem um planejamento de forma que as atividades desenvolvidas por cada empregado fossem balanceadas e divididas de forma igualitária. De modo que o funcionário não exerça sempre as mesmas funções e gradativamente seja treinado para que execute atividades mais complexas. Progressivamente isso iria dissipar com a monotonia do trabalho e proporcionar o sentimento de reconhecimento e importância dentro da organização.

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