2 de dezembro de 2016

Espírito democrático


 Nos últimos anos a situação política brasileira vem regredindo no que diz respeito à moralidade. Os discursos éticos estão confrontando-se com uma realidade negativa desmotivando a população a acreditar e confiar que existirá algum representante eleito capaz de produzir mudanças, defendendo a verdadeira democracia que tem como uma de suas definições a “soberania do Povo” O papel desempenhado pela policia federal nas investigações nos casos de corrupção, produz nos cidadãos o sentimento de que não existe pessoa acima da Lei, e que o poder  judiciário não se curvará diante de influências políticas, que promovem a degradação econômica e política do Brasil.
O maior caminho para promover desenvolvimento cultural, social e econômico de um país, se dá através da educação, mas nossos governantes não se preocupam em lutar para assegurar uma educação de qualidade e transformadora, mas, no entanto o que vemos, é pessoas influentes utilizarem da necessidade do repasse de verbas, para desviar estes recursos para enriquecerem seu patrimônio pessoal, trazendo um déficit educacional que futuramente acarretara um grave retrocesso intelectual dos  brasileiros. A explicação de muitos críticos a esses descasos com a educação, e com a ética vem do conceito de que pessoas analfabetas não terão senso critico capaz de questionar e promover mudanças, apenas aceitando o que os outros a impõem.
Para que pudéssemos viver em um estado democrático, se fizeram necessário grandes sacrifícios para lutar contra o autoritarismo militar que promoveu a ditadura no ano de 1964, onde os direitos a liberdade de expressão, escolha e educação  não existiam, e tudo que fugisse do moralmente correto, ou os que não aceitassem as condições estabelecidas eram considerados verdadeiros traidores. E por esse espírito de liberdade que muitas pessoas lutaram e até mesmo perderam suas vidas para que as gerações futuras pudessem ter os direitos assegurados pela lei.
 Vivemos em um sistema democrático jovem, que infelizmente está sendo manchado por representes que outrora pensávamos ser capaz de seguir os discursos éticos que eles mesmos fazem questão de pronunciar com tanta ênfase, levando os cidadãos a acreditar na índole e na moralidade que não está sendo colocada em pratica. Algo notório é o inconformismo da população brasileira nestes últimos anos em aceitar os erros cometidos pelos governantes, gerando um espírito de mudança, através de grandes manifestações, ao também pressionar as autoridades legais, mostrando que a soberania do povo deve ser respeitada. Um dos exemplos de grade destaque foi o processo de impeachtman da então ex-presidente da republica Dilma Roussef, um processo longo que teve seu maior destaque quando grande numero de brasileiros se reuniram em varias regiões do país clamando por mudanças, que teve sua finalização no ano de 2016 quando a presidente foi exonerada de suas funções.

Portanto, a democracia necessita ser compreendida e colocada em prática, para que de fato seja promovido melhorias éticas, educacionais, econômicas e sociais. Mas de fato o que é notório é o desejo da população brasileira em manter e melhorar a democracia que tão bravamente foi conquistada e que  sem duvida alguma, não será arrancada do coração dos cidadãos.

Josué de Souza dos Santos 
Curso: Administração SBC

O risco da tecnologia digital para a nova geração

Estamos vivenciando um novo mundo, o mundo digital, e com isso uma geração dependente da tecnologia para se interagir com as pessoas de modo geral. Não conseguimos mais identificar a essência do ser humano nas atitudes ou gestos como antigamente. Hoje tudo se torna mais robotizado e simplificado de um modo que não conseguimos mais imaginar a reação de uma pessoa ao escrever uma mensagem, como cartas e bilhetes. Vivemos em um mundo que a tradução da emoção se dá por símbolos e “emotions” dos aplicativos de mensagens.
Apesar disso, não podemos dizer que estamos simplificando o convívio social, não quero parecer ser uma pessoa desligada da tecnologia. Realmente ela nos traz uma praticidade peculiar para solucionar problemas emergenciais ou transmitir uma mensagem com urgência, gerando uma solução rápida para questões do dia-a-dia. Entretanto, da mesma forma em que a tecnologia deixa a vida mais prática estamos nos tornando dependentes de emoções robotizadas, quero dizer, pessoas que não transmitem mais emoções com o afeto humano, mas somente pelos meios tecnológicos Hoje um feliz aniversario, um abraço, pode ser substituído por apenas uma “carinha feliz” recebida no seu celular.

Talvez isso não seja um avanço para a sociedade, mas sim um retrocesso no comportamento humano. Estamos nos afastando dos valores familiares, do afeto, da cordialidade com as pessoas, fazendo com que o contato físico, as emoções o sentimentalismo se percam na era digital.




Ariane Lima Granso


Referências
http://academicosfac2011.blogspot.com.br/2011/11/o-ser-humano-depende-da-tecnologia.html

11 de novembro de 2016

Escutando Comunidades (16/06/2016 – 19/06/2016)

Tudo começou quando a minha colega de classe Carol, que também faz parte do TETO, me contou sobre uma atividade que iria acontecer, chamada: “ECO” (Escutando comunidades). Fizemos a inscrição, que se encerrou em cerca de 4 horas, era uma atividade muito visada e não tínhamos a menor dimensão.  Ao ler o e-mail informativo sobre como seria a atividade, o que mais nos preocupava era a observação de “NÃO HAVERÁ BANHO”, 3 dias de atividade sem banho.
       Sexta à noite, dia do envio, parecia que tudo começava a dar errado, o envio estava marcado para às 19 horas e às 21 horas tínhamos nossa última prova de cálculo. “Vamos para a faculdade de malas e damos um jeito de irmos depois”, foi o que a Carol me disse; o que não daria certo, pois a comunidade em que nos escalaram, era a comunidade em que já trabalhamos como equipe fixa, a Malvinas, localizada em Guarulhos, o que significa ser bem longe da faculdade.
Fizemos a prova às pressas e demos um jeito de atrasar o envio, pegamos um “uber” que foi diretamente pra escola correndo e passando em semáforos vermelhos, chegamos. 23horas, último ônibus a sair do Jardins, destino: Malvinas. Ficamos alojados em uma escola infantil, localizada perto da comunidade, muito bem organizada e colorida. Nos dividimos pelas salas de aula que usaríamos como dormitórios e começamos a montar nossos sacos de dormir e colchões infláveis. Eu e a Carol não levamos, e tivemos de usar alguns colchonetes que por sorte tinham na escola. Fez muito frio na primeira noite, foi bem difícil pegar no sono e haviam cerca de 20 voluntários na mesma sala.
        Sábado, acordamos às 6h30 da manhã, nos arrumamos, tomamos café e fizemos uma pequena capacitação sobre como seria a atividade. Teríamos que aplicar aos moradores uma enquete socioeconômica e com questionamentos sobre as dificuldades e evoluções da comunidade. Essa enquete é realizada a cada dois anos como forma de medir o trabalho realizado e em conjunto é feito uma enquete de designação para os moradores que mostram interesse nas casas emergenciais que o TETO constrói.         
        Antes de partimos para a comunidade, realizamos uma “formação”, que são as dinâmicas elaboradas pelos voluntários que organizam o evento, com o intuito de discutirmos e refletirmos sobre as dificuldades que essas pessoas lidam, enxergar nossos privilégios e a importância do trabalho que realizamos. Foi pedido então, que anotássemos em um papel as 3 últimas vezes em que utilizamos o CEP da nossa casa para efetuar alguma ação. Eu escrevi: - Abertura de conta em banco; - Inscrição para curso de excel; - Compra online. Guardei o papel e fomos para a comunidade.    
        Foi uma grande surpresa pra mim, eu que já trabalho na Malvinas, estou lá todos os domingos, imaginava conhecer grande parte dos moradores, assim como o conhecimento das maiores dificuldades/obstáculos deles, o que foi um grande engano; pelo mapeamento fiquei responsável por uma área na qual eu nunca havia pisado, nem sequer sabia que existia aquela parte da comunidade. A Malvinas hoje, possui cerca de 424 famílias habitantes.     
        Começamos a aplicação da enquete, éramos uma equipe de 6 voluntários e um líder que havia passado a capacitação e agora nos direcionava conforme o mapeamento. O TETO trabalha na Malvinas há 2 anos, grande parte da comunidade já nos conhecem e conhecem o nosso trabalho, já houve construções de casas, e no ano passado, construímos o centro comunitário, onde implantamos diversos projetos, principalmente voltados para a educação. Por conta da existência deste conhecimento, a recepção dos moradores é muito positiva, muitos nos chamam para entrar em suas casas, tomar um café, agradecem pelo trabalho, nos idealizam como anjos; entretanto alguns ainda demonstram uma resistência por não acreditar que alguém possa querer ajudar sem algo em troca. “É ano de eleição, né?”, foi o que eu mais ouvi.      
        Foi uma manhã longa batendo de porta, dialogando de vida a vida, ouvindo histórias do coração. Uma pausa a tarde para o almoço, na casa de uma moradora. Marina, moradora da Malvinas, faz de tudo para ajudar o trabalho do TETO na comunidade, é mãe da Hadassa de 4 anos, e se dedica sempre no centro comunitário, recentemente, ela teve a ideia de dar aulas sobre ética e moral. Após o almoço, voltamos ao trabalho, aplicando as enquetes. Fui até a casa de uma senhora que mora ao lado de um córrego, quando a perguntei qual era o maior problema que ela enfrentava, ela respondeu: “- Moça, quando chove, entra “bosta” na minha casa.”        
        Final de tarde, voltamos para escola, dialogamos em uma formação sobre a importância de ter um CEP, de se sentir cidadão e com direitos, e do quão grande é a dificuldade dessas pessoas que não possuem, com coisas básicas, que nós jamais refletimos; como cuidado médico, conta bancária, emprego, estudo e todas as questões que necessitam de algum tipo de registro. Ao perguntar para algum morador da Malvinas sobre o endereço, eles respondem sempre com um ponto de referência: “atrás da pedra”, “perto da Rua dos eucaliptos”, “antes do bar de fulano.”
        Domingo, acordamos cedo e logo saímos para visitar o restante das famílias, aos domingos acontece o projeto de educação, então, as crianças nos veem e correm ao nosso encontro, questionando sobre o projeto, se vai haver mesmo, é um compromisso marcado que elas esperam a semana toda.
Apesar das crianças terem uma faixa etária de 0 a 14 anos, todas são muito parecidas. Recebi uma carta da Ketlyn de 6 anos, nela continham vários desenhos e uma mensagem de:” Tia, eu amo você!”.
      Visitei a casa de um morador muito esforçado, faz curso de elétrica e ele próprio construiu sua casa de alvenaria. Perguntei se ele tinha algum interesse em auxiliar na comunidade, ajudar o trabalho do TETO e os moradores, pois precisamos muito dos moradores colaborando para o trabalho funcionar. Ele então me respondeu que já tentou ajudar até demais a comunidade, mas foi por várias vezes ameaçado de morte por suspeitarem que na verdade ele queria tomar algum tipo de liderança comunitária, não para ajudar, mas sim pois existe uma hierarquia dentro da comunidade com o envolvimento de drogas, e ele foi uma ameaça às pessoas envolvidas no tráfico.Com isso ele resolveu se afastar de qualquer envolvimento dentro da comunidade e apenas cuidar de si próprio.
Por aí podemos refletir sobre a questão da violência na comunidade, o medo e a segurança dos moradores, quem faz as leis ali dentro, tal qual a educação que as crianças de lá estão tendo, vivenciando essa guerra de poder. 
        Dia longo e produtivo, voltamos de tardezinha para a escola, todos cansados, porém cheios de histórias para compartilhar. Fizemos rodas para debater e expor sobre o dia, levantar questionamentos e reflexões sobre tudo o que presenciamos. O maior problema levantado, foi a questão do banho. “-Estou há quatro anos sem saber o que é tomar um banho quente no meu próprio chuveiro”, foi o que ouvi mais cedo de um morador. Trabalhar no TETO, realmente é sair do casulo da minha rotina, da minha área de conforto, cheia de privilégios e cercada de pessoas bem sucedidas.
        Última formação antes de retornarmos para casa, chamava-se: “VOZES DA COMUNIDADE”, todos demos as mãos em um círculo e fechamos os olhos, a cada segundo, cada um ia reproduzindo frases ouvidas dos moradores, frases impactantes que fizeram todos desabarem em lágrimas. Choramos. Choramos muito... As frases mais recorrentes eram sobre abuso, estupro, violência doméstica, as mulheres da Malvinas sofrem, sofrem demais.          
        Fui para casa, só pensando em chegar logo, ver minha família, minha casa, minha cama... Cheguei, tomei banho e chorei, chorei feito criança. Eu sou muito privilegiada e grata por isso.    
             



Bruna Saito

TÓQUIO 2020 E SEUS NOVOS ESPORTES

Durante muitos anos, muitos esportes tentam integrar os Jogos Olímpicos, um evento global que já envolve diversas modalidades para competição. Porém, apenas alguns deles são selecionados para cada edição. Para próxima, em Tóquio 2020, entraram somente cinco modalidades são elas o Surfe, Skate, Beisebol, Karatê e Escalada.
A cada quatro anos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) faz uma triagem de novos esportes para ingressar nos Jogos Olímpicos. Isso vai de acordo com o país sede da edição, pois depende de diversas situações desde o clima que predomina até sistema geográfico. Também, se existe um esporte tradicional no país sede, o Comitê do mesmo pode tentar incluir seu esporte para competição, sendo que teriam mais chances. Essa situação pode se fazer para os demais países, sabendo que cada nação tem seu próprio Comitê Olímpico.

As cinco modalidades incluídas para Tóquio 2020 somarão 18 novas medalhas e 474 atletas participantes. Portanto, dos 28 esportes da Olimpíada Rio 2016 vão virar 33 em Tóquio 2020. A audiência jovem certamente aumentará, pois dessas cinco modalidades duas são de público jovem e outras duas são tradicionais no Japão. Assim, proporcionará mais expectativas por medalhas e mais emoção por cada país.

Marcus Vinnicius 

8 de novembro de 2016

Os benefícios do café

É popularmente conhecido que o café dispõe mais disposição e melhora o desempenho, a bebida acelera o sistema nervoso central, com isso a pessoa se sente mais enérgica e alerta. Porém os efeitos do café não se limitam apenas a te deixar acordado por mais tempo, o consumo dessa iguaria trás vários benefícios, cientistas tem estudado os efeitos da cafeína por anos e descobriram muitas coisas interessantes.
Por exemplo, o café faz bem para a memória e consequentemente reduz o risco de doenças como o Alzheimer, foi chegada a essa descoberta após um estudo feito na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, EUA. O estudo testou a memória de 160 voluntários por 24 horas e nele estavam incluídas pessoas que não tomavam café com frequência. Durante o experimento, foi observado que os voluntários que tomaram comprimidos de cafeína tiveram um resultado melhor do que aqueles que não tomaram. Michel Yassa, líder do estudo, concluiu que a cafeína ajuda no processo de consolidação da memória, porém não ajuda na recuperação de memória.
No estudo publicado pelo British Medical Journal consta que motoristas que consomem café correm menos risco de se envolver em acidentes, mas já é bom alertar que o efeito estimulante do café não deve ser considerado como um substituto do sono. Os cientistas acompanharam cerca de 1050 motoristas e cada um deles devia dirigir um caminhão de 10 toneladas percorrendo com ele uma distância de 200 km, dentre esses motoristas, um pouco mais da metade já havia se envolvido em um acidente de trânsito. Foi considerado peso, consumo de álcool, rotinas de trabalho, exercícios e sono dos voluntários e os resultados mostraram que os motoristas que consumiram café tinham uma probabilidade 63% menor de dormir ao volante.
Também foi constatado que o consumo de café pode reduzir o risco de suicídio, os cientistas envolvidos no experimento são da Escola Pública de Saúde da Universidade de Harvard. Foram analisadas três grandes pesquisas feitas nos Estados Unidos entre 1988 até 2008 e os mais 200 mil participantes foram divididos entre consumidores de café e, claro, os não-consumidores. Foi revelado que as chances de suicídio caíram pela metade entre os adultos que consumiam entre duas a quatro xícaras de café por dia, isso acontece, pois como a cafeína estimula o sistema nervoso central ela acaba agindo como um antidepressivo com o aumento da produção de neurotransmissores no cérebro. Porém os cientistas também disseram que o consumo exagerado de café pode causar efeitos colaterais em pessoas depressivas.
Uma das doenças mais temidas pelo ser humano também pode ser evitada pelo café, o câncer. O estudo foi feito pela University of Southern California de Los Angeles e nele foi concluído que beber três xícaras de café por dia pode reduzir a chance de câncer no fígado em até 29%, o consumo de quatro xícaras de café aumenta a porcentagem para 42%. O estudo incluiu 179.890 pessoas nos EUA e os voluntários foram acompanhados por 18 anos para que os cientistas analisassem o comportamento das pessoas e o quanto de café elas consumiam. Dentre outros tipos de câncer que o café ajuda a combater podemos citar o câncer de próstata, pois de acordo estudo da Escola Pública de Saúde da Universidade de Harvard, homens que tomam seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% de contrair a doença, e também o câncer de mama de acordo com pesquisa da Breast Cancer Research, os cientistas analisaram o caso de 6000 mulheres que já tinham entrado em menopausa e dentre as que tomavam cinco ou mais xícaras de café, o risco de câncer de mama era reduzido em 57% comparado às mulheres que não tomavam mais que uma xícara.
Outra doença que o café ajuda a combater é a diabetes tipo 2, em mais um estudo da Escola Pública de Saúde da Universidade de Harvard os pesquisadores concluíram que o consumo de ao menos uma xícara de café já é o suficiente para reduzir o risco de adoecer em 11%, a pesquisa examinou dados de 100000 pessoas ao longo de vinte anos e as que tinham o costume previamente descrito apresentaram esse melhora, ao contrário daqueles que não tinham o hábito de tomar café, essas pessoas elevaram o risco de contrair diabetes em até 17%.

Inúmeras descobertas sobre os benefícios do café e da cafeína foram feitas ao longo dos anos e aqui estão só algumas delas, além de um ótimo estimulante e extremamente relaxante, o café é também um grande aliado no combate de inúmeros problemas não só do corpo humano como também do dia-a-dia, afinal é sempre bom tomar uma xícara de café para relaxar ainda mais depois de todas essas descobertas.

Larissa Tavares 

A importância da leitura

Atualmente no mundo em que vivemos estamos cercados de textos informacionais, comerciais, virtuais, entre outros.
Muitos desconhecem a leitura relaxante e rica de informações que existe tão próxima a nós por falta de divulgação ou influência.
São hábitos que muitos não adquiriram por falta de conhecimento de como a leitura pode ser benéfica em nossas vidas.
Através da leitura nos conectamos a um mundo novo e cheio de surpresas. Em apenas um livro podemos conhecer a experiência, a vida de uma pessoa e sentimentos que muitas vezes não são captados através de imagens. Também coletamos conhecimentos que não temos acesso, como culturas, tradições, religiões e hábitos de outras sociedades ou de povos já extintos.
Nos dias atuais de globalização, trabalhar com estrangeiros ou mesmo trabalhar em outros países tornou-se frequente. Mas o fato de conhecer outras culturas evita alguns constrangimentos causados por ações indelicadas ou impróprias.

Um fato simples de obter esses conhecimentos poderá mudar um ambiente de trabalho, momentos, como entrevistas e acordos, a sobrevivência, entre muitas outras coisas.

Larissa Tavares 

25 de outubro de 2016

A Meta

A Meta é um livro de Eliyahu M. Goldratt que conta a experiência de um gerente de uma fábrica chamada UniCo, Alex Rogo.
Alex está com problemas em administrar a sua empresa: cheio de pedidos atrasados e problemas para resolver. Como forma de resolver o problema com os pedidos atrasados, a fábrica dava prioridade aos clientes que reclamavam do atraso, parando de fazer o que estava fazendo para fazer o pedido desse cliente.
Certo dia, Alex chega em sua fábrica e recebe a notícia de que Bill Peach, o vice presidente, o estava procurando. O motivo é mais uma reclamação de pedido atrasado, porém, para este pedido, os custos foram mais altos. Além disso, Bill Peach revela que se a fábrica não melhorasse em três meses, ele teria que fechá-la. Com toda essa pressão, seu casamento também não ia bem. Alex ficava até tarde na fábrica e, por isso, muitas vezes chegava depois do jantar, perdendo cada vez mais o contato com sua esposa e filhos.
Durante uma reunião, Alex, ao ver um charuto esquecido no bolso do seu paletó, se lembra de uma conversa que teve com seu antigo professor de física, Jonah, e pensa que talvez ele pudesse o ajudar com os problemas na fábrica.
Ao ligar para Jonah, Alex conta a situação da empresa, como estavam decaindo e o prazo para melhorá-la. Jonah, que parece entender muito bem a situação, lhe pergunta qual é a meta da fábrica e Alex não soube responder corretamente. Então, após essa conversa, Alex não deixa de pensar qual seria a meta da fábrica, se é a eficiência, qualidade ou outra coisa. Após incertas conclusões, Alex acerta a resposta: dinheiro. A meta da fábrica é ganhar dinheiro.
Após contar para sua equipe sobre a situação da empresa, todos decidem que precisam agir logo para evitar o fechamento e, assim, salvar seus empregos. Agora que já sabiam qual era a meta, faltava descobrir o que fazer para atingi-la, mas as coisas não são tão fáceis, então, novamente, Alex procurou Jonah para ajudá-lo.
Jonah conta que existem três regras operacionais para o gerenciamento de uma empresa: o ganho, que é garantido pelas vendas; o inventário, que é o investimento de dinheiro em coisas que pretende vender e a despesa operacional, que é o dinheiro que a empresa gasta para transformar o inventário em ganho. Com essas definições, Alex e sua equipe saem em busca de tudo que possa interferir no ganho da empresa e descobrem que muitos dos robôs deixavam pilhas em excesso.
Em outro encontro, Jonah explica o que são flutuações estatísticas e eventos dependentes. Alex entende melhor como funcionam ao acompanhar o filho em uma excursão com outras crianças, na qual ele era o líder. Um garoto chamado Herbie, que era mais pesado e carregava coisas mais pesadas, determinava o ritmo da fila atrás dele, às vezes indo mais devagar e às vezes mais rápido, atrasando ou não o restante dos meninos, que andavam cada um num ritmo diferente. Logo, flutuações estatísticas seriam os diferentes ritmos e os eventos dependentes seriam o fato de que cada um depende do ritmo do outro para ir mais rápido ou mais devagar.
Ao chegar em casa, a mulher de Alex não está mais lá. Havia ido embora por causa da falta de atenção que ele a dava por causa da fábrica e o deixou com seus dois filhos. Ele teve, então, de pedir ajuda a sua mãe para cuidar dos filhos até Julie aparecer.
No outro dia, ao chegar na fábrica, Alex contou tudo que aprendeu no final de semana e eles determinaram os gargalos e os não-gargalos. Gargalos são as máquinas que podem atrasar o processo e, por isso, não podiam parar. Os não-gargalos são as outras máquinas que não costumam atrasar no processo. Para ajudar os operários a saberem qual lote produzir primeiro, foram colocadas etiquetas verdes e vermelhas para fácil entendimento de quais peças passariam pelos gargalos – as com etiquetas vermelhas. Assim, a fábrica dava mais atenção às peças que passariam pelos gargalos, produzindo-as primeiro e entregando o produto no tempo certo. Essas medidas ajudaram a empresa a aumentar o lucro, além de reduzir o inventário.
Alex, agora com menos pressão na fábrica, decide ir atrás de Julie e a trata de forma diferente – dando muito mais atenção e procurando reconquistá-la. Após alguns encontros eles finalmente voltam, porém melhores.
Todas as medidas tomadas por Alex e sua equipe colaboraram com o desempenho da fábrica, aumentaram o lucro, a satisfação dos clientes e trouxeram novos clientes. Com o resultado de todo seu trabalho, Alex é promovido a diretor da divisão, cuidando de mais duas fábricas. Sua equipe também é promovida, fruto do bom trabalho que fizeram. Alex agora deve saber como cuidar das três fábricas, aplicando seu novo método, para garantir que a meta seja atingida.

O livro possui uma linguagem de fácil compreensão e, ao deixar de ser apenas técnico, introduzindo um romance e toda uma história, prende a atenção do leitor a cada capítulo e garante o entendimento, oferecendo uma leitura rápida e prazerosa.
Abordando temas como a reengenharia e o processo de melhoria contínua de uma forma de fácil compreensão, muitos conseguem entender melhor o conceito dessas expressões e até mesmo aplica-las em suas áreas.
O entendimento de sistemas e do quanto um depende do outro também mostrou que quando o funcionário se sente importante, tem um objetivo a cumprir sabendo que vai colaborar com o seu trabalho, ele garante um produto de melhor qualidade e mais eficaz.

As perguntas que Alex fazia mostram as dificuldades ao se deparar com algo novo, tendo que esquecer um velho paradigma e aprender tudo novamente. Muitas coisas lógicas passavam despercebidas por causa desses antigos padrões que a fábrica utilizava, já que todas as outras fábricas também utilizavam e não faria sentido mudar isso. Sem a ajuda de Jonah, que serviu como um mentor, Alex não teria chegado onde chegou, nem teria sua fábrica após os três meses. Jonah, ao questionar os paradigmas da empresa, apontando onde estava o erro, colaborou para que tanto a fábrica quanto Alex e sua equipe crescessem e se tornassem melhores, garantindo um melhor desenvolvimento para todos.

Larissa Tavares Serra
Resenha: A Meta – Eliyahu M. Goldratt

O Menino do Pijama Listrado

O livro “O Menino do Pijama Listrado” foi escrito por John Boyne e adaptado para os cinemas com a direção de Mark Herman.
A história se passa em torno de Bruno, um menino de nove anos, filho de um militar nazista. Por causa do cargo de seu pai, Bruno e sua família precisam se mudar para um lugar desconhecido, tendo que deixar sua mansão e os amigos do garoto para trás.
Como seu pai é um importante militar, há bastante movimentação em sua casa de soldados dando notícias da Alemanha nazista. Bruno, que é muito jovem, ainda não entende sobre o holocausto e até mesmo sobre os judeus, mesmo às vezes tendo se deparado com alguns fazendo serviços em sua casa.
Como o menino não tinha mais ninguém para brincar, ele resolve andar pelos arredores da sua casa e um dia se depara com uma cerca que via da janela do seu quarto. Analisando o que há depois das cercas, Bruno acredita se tratar de uma fazenda, onde as pessoas estão sempre vestidas com pijamas. Foi em um dia como esse que Bruno conheceu Shmuel, um menino que morava do outro lado da cerca e com quem criou uma intensa e bela amizade, apesar de suas diferenças.
Bruno sempre ia visitar Shmuel e costumava levar comida, já que o garoto sentia muita fome. A curiosidade dos dois meninos de conhecer o outro lado era muito grande, até que um dia Shmuel conseguiu um “pijama” para Bruno, que o vestiu e entrou para o outro lado da cerca, ficando junto com seu único amigo. Enquanto isso, a mãe de Bruno nota sua demora de voltar para casa.
Do outro lado, Shmuel tenta mostrar como é lá dentro para Bruno, porém, são obrigados a ir até um lugar fechado, tirar suas roupas e entrar em uma câmara. Uma câmara de gás. Quando a mãe de Bruno chega até a cerca, tudo que encontra são as roupas de Bruno e um buraco feito para ele passar para o outro lado.
O livro possui uma leitura rápida e que prende o leitor do início ao fim. Com uma visão totalmente ingênua, não aborda claramente sobre o tema nazismo, contando sobre a maioria das coisas que aconteceram nessa época, porém o leitor sabe a todo momento o que realmente está acontecendo.
A amizade entre Bruno e Shmuel mostra a ingenuidade do livro, na qual eles não veem ou tratam o outro como um nazista trataria um judeu. Eles se tratam como duas crianças normais – o que de fato são –, não ligando para suas diferenças.

A história do livro é simples, porém a mensagem que ela passa, junto ao período em que se passa, a torna linda e mostra o porque dessa obra ter sido um sucesso em vendas e lida até os dias de hoje.

Larissa Tavares Serra 
Resenha: O Menino do Pijama Listrado – John Boyne

Atual situação do desempregado no país chamado Brasil

O Brasil, nos últimos anos, anda passando por muitas dificuldades relativas à segurança, educação, saúde e uma das principais a econômica. A crise econômica no país já veem de anos, com ela o desemprego veio junto, empresas multinacionais e empresas de porte nacional despediram muitos trabalhadores. O governo, vendo essa situação, sancionou uma lei do seguro desemprego que foi uma ótima ideia, mas em um momento inoportuno, pela atual situação.
Dados registrados em 2016 mostram que no país inteiro o número de desempregados é de 11,6 milhões, o maior índice desde 2012 e um dos piores registrados na história do Brasil.
Antes da lei ser sancionada, o trabalhador precisa permanecer seis meses no trabalho, em um primeiro instante que lei entrou em vigor passou para doze meses, depois em definitivo reduziram para nove meses.
Mas com essa crise econômica, o assalariado não consegue permanecerem dentro da empresa durante esse período. Se a lei fosse criada em 2005 quando o país estava vivendo dias de glória com crescimento econômico e a rotatividade de trabalhadores era muitos grandes, teria sido uma ótima lei, pois, o governo não gastaria tanto com o seguro desemprego, consequentemente o rodizio de trabalhadores seria muito menor. Temos um exemplo muito claro em dados registrados pelo Professor Istvan kasznar da FGV, que em 2005 o trabalhador demorava 8 meses para encontrar um novo emprego em Pernambuco, nos dias atuais são de 26 meses.
Para alavancar a economia, a população precisa gastar dinheiro em produtos e serviços para podemos ter uma maior produtividade, posteriormente as empresas começariam a contratar mais mão-de-obra primaria e qualificada para o serviço. Mas, como isso, vai acontecer se ninguém tem dinheiro?
O país está passando por uma crise muito forte em economia e política, como vemos em meios de telecomunicações (jornais, TV, rádio, internet, revistas). Com isso, podemos ver bem nitidamente que o governo, aqueles que a população elege a cada quatro anos que seria para o poder nacional, não estão totalmente qualificados para assumir tais responsabilidades. Um governo que precisaria ajudar os trabalhadores, assalariados que acordam todos os dias para conseguir o sustento da sua família conseguem ser prejudicado por leis mal colocadas em momentos totalmente inoportuno por um governo que não consegue ter uma administração responsável.
Por quê, não esperar a economia voltar a subir para depois colocar a lei do seguro desemprego em vigor? A lei foi uma ótima ideia, pois, todos estão cansados de uma política incompetente, mas quando eles conseguem ser competentes são negligentes em deixar que seja sancionada no momento de crise no país.
Nome: Henrique Miranda Abila

Curso: Administração de Empresas

21 de outubro de 2016

Afinal, existe uma fórmula para o sucesso?

Certamente em algum momento você já se imaginou sendo um empreendedor bem-sucedido, não é mesmo? O fato é que muitas pessoas almejam o sucesso, mas será que existe uma fórmula para isso?
Bom, conforme pesquisas de casos de sucesso, é possível afirmar que existe uma consequência das ações que estão sendo praticadas hoje. Ou seja, QUERER ser bem-sucedido pode ser o primeiro passo para se tornar mais um nessa estatística, desde que somado com o AGIR.
Imagine algo que você almejou muito e como você fez para atingi-lo... O fato é que qual tenha sido o desejo, com certeza você só conseguiu realizá-lo pela sua determinação – que nada mais é do que “determinar- ação”.
É preciso saber onde se quer chegar para que a “caminhada seja sólida”, àqueles que estabelecem metas para os seus objetivos, não desviam o caminho e assim chegam com facilidade ao destino.
Assim como na vida, “as estradas” têm obstáculos, que só serão superados conforme a importância que você der a sua meta e a preparação para ela. Afinal, a vida de um empreendedor é resumida em tomada de decisão, sendo assim, o conhecimento é imprescindível para fazer a coisa certa.
Seja qual for o seu objetivo, o segredo é NÃO DESISTIR. Corra atrás dos seus sonhos que você irá alcançá-los. E lembre-se: ficar parado vai te deixar cada vez mais afastado dele.

Katia Cardoso

4º semestre – Administração em São Bernardo do Campo

15 de setembro de 2016

Realização pessoal e profissional: é possível em qualquer idade?

Muitas coisas jamais imaginei vivenciar, como a de ser um administrador ou estudar administração.
No colégio, fiz técnico em sistema de informação, criando programas e sites. Imaginei minha vida voltada para este caminho, porque minha facilidade com máquinas me atraía cada vez mais até que um belo dia acordei e disse: “não quero mais trabalhar só com máquinas”. Pensando nisso, levei um choque: “o que irei fazer?”
 Toda a minha trajetória sempre levou-me a ser líder em algo que exercia. Na igreja, líder de jovens, no clube no qual jogava, capitão, na escola, representante de classe, o que mostrou é que a vontade de ajudar e cuidar das pessoas era grande. Meu pai, por sua vez, possui fazenda e eu o ajudava em questões financeiras (análise de alguns dados, os quais passava para os programas que eu criava) e isso mostrou o quanto eu gostava de administrar negócios e o impacto que daria na vida das pessoas.
Meu primeiro emprego foi caixa de banco. Estava feliz e contente quando surgiu uma oportunidade de cuidar de um posto bancário na Infraero dentro do aeroporto de Guarulhos. Aceitei imediatamente e comecei a minha jornada. Lá conheci um grande gestor e um péssimo gestor, esse último fez uma grande diferença na minha vida, pois ele me mostrou tudo aquilo que eu não queria ser.
Com o tempo, outro banco me chamou, no qual fiquei responsável por uma pequena aquisição que tinha acontecido há pouco tempo. Conseguir arrumar processos e gerar mais lucros, mostrando que estava no caminho certo. Durante este percurso estudei ciências da computação e matemática e via que eu possuía a experiência e não a teoria da administração. Agora, cá estou em uma aula de linguagem relembrando a minha vida e tudo que passei para chegar até aqui e posso dizer: ”nossa! Deus, mesmo sendo Deus, consegue surpreender a cada dia...”. Experiências, sonhos, dificuldades fizeram com que a minha vida ficasse cada vez melhor, pois descobri aquilo que nasci pra fazer.
Atualmente, trabalhando em uma grande empresa com uma equipe cada vez maior (hoje absorvemos mais uma área), com um índice de aprovação de 100% da equipe (tem um que não gosta da minha pessoa, mas também não gosta de ninguém e nem de trabalhar, por isso, não me importo), percebi que estou no caminho certo, ajudando pessoas, mostrando que é possível ser feliz na hora do trabalho e tornando um ambiente agradável e competitivo com ética e disposição.  
Essa minha trajetória, que eu não podia sequer imaginar na minha infância, tem me proporcionado grande realização. 

Jailson Lima Moreira 

Harmonização da vida

Administração. Uma área de extrema importância para o mercado de trabalho. Mas e para mim? Quando criança a resposta certamente seria não, porque sempre fui uma criança espuleta e inquieta, adorava dançar, jogar bola e ficar imaginando nadar com os golfinhos sem se preocupar com o mundo afora. Hoje em dia não há dúvidas que é administração, não sei se futuramente serei uma boa profissional, mas para ter uma base disso é eu me permitir a conhecer tudo o que esta área abrange e ficar mais adentro de tudo o que acontece. A expectativa que eu carrego com a administração é ser boa naquilo que estou a fazer dando o melhor, para que com isso eu contribua com o crescimento da empresa e também com os meus conhecimentos ao longo da carreira.
Como não estou trabalhando, ainda, lido com situações que necessitam do meu equilíbrio emocional. Esse equilíbrio emocional consiste da minha religiosidade, da minha arte e principalmente do meu autoconhecimento. Situações diversificadas, como relacionamento interpessoal na faculdade e relacionamento na minha casa exigem tratamentos diferentes, mas nada que se volte para a minha resiliência. O relacionamento na faculdade exige muito mais do meu autoconhecimento e da minha criatividade para lidar com problemas que não podem me deixar abater, e podendo assim sair vitoriosa como um aprendizado do que ocorreu e não uma situação ruim. 
A criatividade é a chave geral para todos achar uma solução diferenciada e assim conseguir uma sobrevivência. Com relação a minha casa, eu me lido mais com a religiosidade e autoconhecimento, porque assim a conversa flui de uma forma agradável e sem problemas. Julgo-me como uma pessoa dotada de resiliência, porque sempre busco ver novas saídas em todas as situações, mesmo que algumas parecem ser inalcançáveis, não deixo de ver algo positivo por mais que seja mínimo.

Na vida sempre tem uma solução, então, tem sim como equilibrar a vida profissional e pessoal. Os dois lados possuem seus objetivos e as recompensas, mas a prioridade nunca pode ser só para um exclusivo. Sem deixar de dar atenção para o trabalho e também para o pessoal, buscando sempre harmonizar ambas as áreas da vida para que nunca se perca a motivação diária. 
Rebecca de Souza Patrocínio 

Planos em perspectiva

O uso das habilidades e sonhos em uma só profissão: administração. Todas as pessoas durante o seu crescimento têm desejos de se parecer a alguém, seja um médico por cuidar de pessoas, seja um astronauta para conhecer outros planetas, seja ator pela influência. Eu, assim como qualquer pessoa, pensava em ser várias coisas, modelo por exemplo.
Ao longo dos anos, você vai se deparando com a sua realidade e torna-se mais racional, percebe que existe uma barreira entre o amor pela profissão e uma profissão bem-sucedida financeiramente. Além disso, com a pergunta atordoante: eu iria me dar bem fazendo isso?
E foi assim que escolhi a administração: reúne diversas habilidades e áreas para trabalhar, é abrangente e possibilita conquistar cargos elevados.
Comecei fazer técnico em administração e coloquei uma meta em minha vida, trabalhar e me desenvolver profissionalmente na área bancária. Mesmo com grandes críticas e dificuldades, mantenho minha motivação em meu objetivo acreditando que será realizado, pois estou no caminho para que as coisas deem certo.
É assim que eu me deparo com o atual momento da minha vida, manter o emprego que tenho e estudar até que cheguem oportunidades para me desenvolver no banco. Estar em um ambiente de trabalho onde você não quer estar e estar em uma empresa que não coopera com a motivação no trabalho não é fácil, mas sempre há uma razão pela qual continuar batalhando.

Em todo momento da vida é necessário se perguntar: qual é o objetivo? E isso muda em cada momento, hoje posso querer ser gerente e trabalhar estressadamente e ir além do meu expediente, mas amanhã eu posso querer largar tudo para realizar o que o meu coração mandar.

Giovanna de Almeida
Segundo ciclo de Administração/São Paulo

12 de setembro de 2016

P.A.X

Palavras são ditas...
Assim, jogadas para vocês.
Xícaras se quebram de uma só vez.

Passam-se o tempo,
Avaliam-se as horas,
Xingamentos ocorrem aqui dentro e lá fora.

Pura estupidez à prova de fogo,
Ajudai-me no meu fim?
Xeque-mate!... Acabou-se o jogo.

(Illan Yukio, O poeta perdido)


Política Limpa ou Suja

Introdução: Sabemos que os brasileiros não dão muito valor para o voto. A população não vota pensando o que o tal político irá beneficiar o país, vota apenas pensando em sim mesmo.
Tese: É preciso votar com mais sabedoria.

Política Limpa ou Suja

            Na Câmara dos Deputados, existem políticos que têm a ficha suja ou já teve pelo menos um processo até mesmo há aqueles que estão em cassação pela polícia federal. Como que eles conseguiram ser eleitos, tendo um histórico desse? Conseguimos ver a corrupção tão clara dentro da Câmara.
            Com a operação lava jato, que a nossa presidenta Dilma Rousseff autorizou, já foram pressas pessoas do próprio partido dela também de outros. A Polícia Federal não esconde muito quais políticos foram pegos, assim, passa uma transparência para a sociedade de ver, o que está acontecendo.
            Uma coisa que há no Brasil, é que a população não dá tanto valor ao voto. Muitos votam por questões pessoais ou até mesmo pela popularidade do candidato.

            O atual problema político evidencia que o voto não é valorizado no Brasil. Assim elegendo políticos conhecidos, as pessoas deveriam procurar pelo passado do candidato que queira eleger, para não ter erro e de colocar um político com a ficha suja.

Victor Macedo Liborio
Centro Universitário da FEI
Linguagem e Gêneros textuais 

31 de agosto de 2016

Pior da vida não é a velhice

Pior da vida não é envelhecer
É entristecer
É sofrer calado o abandono
De quem tanto amamos

Pior da vida não é envelhecer
É sermos equiparados aquele móvel
Que todos mudam de lugar
Para ver se em algum canto, não incomodará mais

Pior da vida não é envelhecer
É o peso de tantas lembranças
De algo que nem sequer existiu
Mas nos acalenta em noites de solidão

Pior da vida não é envelhecer
É ter de suportar o peso do mundo
Através dos anos passados

E a única expressão que temos disso, apenas transborda pelos olhos.

PAULA LAZARO FERREIRA - 2º Ciclo ADM

29 de agosto de 2016

Interpretação subjetiva da comunicação nas organizações

A transmissão de informações de uma pessoa para outra, assim como a compreensão da mensagem transmitida, pode ser entendida como comunicação. Nas organizações a comunicação sempre abrangeu um amplo conjunto de atividades, ações e também estratégias, que visam manter a imagem da empresa de acordo com o seu público alvo. Isto acaba levando para uma finalidade com enfoque na postura ética e social diante das divulgações dos serviços das empresas.
Segundo Chiavenato (2000, p. 142), “Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou”. A comunicação possui grande valia e afeta diretamente o desempenho dos colaboradores, portanto uma informação passada de forma adequada e objetiva resultará em uma atividade bem executada, melhorando a motivação, o relacionamento entre os funcionários e consequentemente o clima organizacional, eliminando as falhas e deficiências na comunicação.
Para o entendimento da comunicação possui duas viés: o entendimento objetivo e claro, como citado acima e o seu favorecimento à empresa, e o entendimento subjetivo, que é um entendimento pessoal de cada informação esclarecida. Porém, nas organizações a viés mais importante é o discurso/entendimento objetivo pois é preciso uma troca de informações claras e adequadas.
O efeito que as interpretações subjetivas acarretam são inúmeras perturbações indesejáveis que acabam prejudicando as execuções de serviços internamente, que também se refletirá externamente, causando desvio de mensagem e desentendimento de extrema gravidade. Se no momento de passagem de informações não haver compreensão, todo trabalho deve ser refeito e analisado com mais atenção para não ocorrer novamente déficit de agregação de detalhes.
A má comunicação traz desgastes nas relações, agressões verbais, perda de tempo com retrabalho, mal entendidos, suscetibilidades afetadas, perda de motivação e estresse. Liderar é comunicar, para atingir os objetivos da empresa (MARTINIANO, 2007, p.156).

A comunicação, portanto, deve exigir credibilidade e comprometimento de ambos os transmissores, tendo o poder de criar valores e assim, ajudando-a para o futuro.


Rebecca de Souza Patrocínio   1º ciclo ADM - SP

Novo olhar: Importância ao próximo

Redação sobre o vídeo: “A maior flor do mundo- José Saramago”

A não importância com a natureza faz com que tudo passe despercebido. Um simples olhar diferente no que está ao redor da humanidade ganha uma beleza indescritível.
Com o mundo tornando-se mais industrializado a cada segundo, o desmatamento e a extinção não conseguem acompanhar e por este motivo o número de perdas dos fatores naturais crescem a todo momento. A natureza não tem que ser vista apenas como uma paisagem, nela também há e de muita importância para o viver de todos os seres humanos.
Uma beleza no mundo não é apenas os grandes prédios espelhados que são constituídos nos centros urbanos, mas uma simples flor ou planta que embelezam e revigoram tudo o que está a sua volta. Se a população reparar o que acontece ao seu redor irá dar mais valor às pequenas coisas e trará consigo um olhar revigorado de sentimentos para a preservação.
Ambientalizar o local em que se vive com mais cores da natureza e também diminuir o impacto sob o habitat natural dos seres pequenos, diminuirá o olhar embaçado que todos possuem em relação a natureza e como consequência surgirá um olhar mais abrangente e harmonioso. Assim como a vida pessoal e profissional são importantes, a vida dos pequenos animais e das plantas também são, quando o ser humano perceber isso o mundo será mais belo e com mais respeito ao próximo. 

Rebecca de Souza Patrocínio     1º ciclo ADM - SP

Autobiografia

Antes eu enxergava as coisas mascaradas
Cores frias e sem emoções
Em cada ambiente elas mudavam
Me perdia em todas percepções

Sou triste e feliz ao mesmo momento
Sou agitada e lenta constantemente
Fico parada e em constante movimento
Mas sempre agindo conscientemente

Agora com os meus óculos
Eu enxergo tudo na realidade
Sobressaindo-me sob os obstáculos

Encarando frente a frente a verdade

Rebecca de Souza Patrocínio     1º ciclo - ADM-SP

7 de junho de 2016

Inteligência Artificial

Por mais que o termo “Inteligência Artificial” esteja empiricamente relacionado

aos avanços técnico-científicos do século XXI, seu conceito remete ao período

histórico dos filósofos gregos. Aristóteles por exemplo, pensava em formas de não

necessitar da mão de obra escrava, tendo um objeto que por vontade própria

oferecesse meios para a sua autogestão. Platão, em sua concepção sobre o

inatismo, aponta o caminho para a autoaprendizagem, idealizando assim o que hoje

conhecemos por ciência cognitiva.

Com o desenvolvimento da ciência, do método científico e com a

reestruturação do que na antiguidade clássica era o trivium e o quadrivium, temos a

Inteligência Artificial como conhecemos hoje. Esta se ramifica em muitas áreas, que

vão desde a psicologia e biologia, até a filosofia. É uma área da ciência da

computação que busca maneiras de não apenas resolver problemas lógico-

matemáticos, mas de criar o que seria um pensamento próprio, onde um programa

não necessite de alguém para desenvolvê-lo, ele mesmo se desenvolveria através da

autoaprendizagem e procuraria formas de se adaptar e contornar qualquer problema.

A exemplo, utilizando redes neurais artificiais, o laboratório DeepMind, do

conglomerado Google, desenvolveu um robô chamado AlphaGo, capaz de se

aperfeiçoar com treinamentos por aprendizagem de máquina, derrotando assim um

campeão mundial no jogo chinês Go, um jogo que requer estratégia e até mesmo

intuição humana em determinados momentos.

A Inteligência Artificial nada mais é do que uma estrutura que vem sendo

aperfeiçoada diariamente por consequência dos avanços tecnológicos e científicos. É

algo imenso que tende a ascender com o intuito de proporcionar mais conforto e

comodidade ao ser humano.

O arcabouço é de um computador que conseguiu ganhar de um campeão

mundial em um jogo. A conjuntura leva a uma tecnologia capaz de se aprimorar

sozinha, e no futuro ser uma ferramenta de auxilio da humanidade com a finalidade

de resolver problemas, podendo até mesmo auxiliar na medicina.

Em contra partida, Stephen Hawking afirmou que um sistema, ao ficar cada

vez mais inteligente, pode representar um perigo para o ser humano. Redes

autônomas interagindo com questões de segurança coletiva, privacidade e decisões

emocionais sem duvida é um temor compartilhado por inúmeras pessoas, muitas

vezes por não saberem o que esperar de uma tecnologia nova como esta, que ganha

mais espaço diariamente nos círculos tecnológicos, por mais que seu conceito seja

oriundo da antiguidade clássica.

Ainda estamos distantes de uma realidade onde a Inteligência Artificial pode

aprender coisas com a mesma flexibilidade que o ser humano. Interagir com sutilezas

e tomar decisões éticas complexas são coisas que cabem ao Homem. Mesmo sendo

superiores em alguns aspectos, os computadores não apresentam potencialidades

encontradas em um humano, que é capaz correlacionar aspectos intelectuais e

emocionais.

É natural para o ser humano agir em determinadas situações com mais

tolerância, algo impossível para robôs, pelo fato de serem estruturados

primordialmente, e atualmente, exclusivamente pela lógica. Até o momento as redes

neurais artificiais foram usadas para tarefas específicas, como derrotar um campeão

mundial em um jogo, por exemplo.

O caminho ético que deve ser tomado ao ponto de garantir tecnologicamente

que um robô seja capaz de tomar decisões difíceis e agir como um humano fora

retratado por Isaac Asimov, onde ele expressou em meados da década de 50 que

uma máquina autônoma não deve ferir um ser humano ou, por inércia, permitir que

um humano seja ferido.

Os benefícios que esta tecnologia pode oferecer são reais, a comodidade de

um gerenciamento doméstico ou a funcionalidade de uma máquina que possa

interagir sem demonstrar ser uma máquina, ao ponto de compreender perfeitamente

diversos idiomas do planeta, juntamente com sua escrita, é algo formidável.

No entanto, é preciso ressaltar que um sistema inteligente tende a simular e a

se desenvolver a partir de um referencial humano, podendo errar como nós, assim

como fazemos em momentos de aprendizado. O próprio AlphaGo perdeu uma partida

das cinco que foram disputadas com Lee Sedol. Antes de usufruir dos benefícios

desta tecnologia é preciso superar declives a estar atento a eventualidades e

singularidades, de forma a superá-las quase que de imediato, da forma mais

competente possível.



Gabriel Ribeiro

2º Ciclo Noturno Ciência da Computação

1º Semestre 2016 – FEI-SBC

6 de junho de 2016

Literatura



Literatura  se escreve com com l ou L? Resposta:  de ambas as formas, dependendo do contexto, mas o que importa de verdade é até onde ela pode chegar, mesmo escrita de maneiras diferentes.
   
      Lliteratura é conhecimento, é vida, é sonho, é sentimento!  Com ela, uma pessoa pode chegar até onde nem  poderia imaginar que chegaria, indo além dos seus limites.

    A Lliteratura serve  de ponte do racional para o emocional. Ela consola, alerta, instrui,distrai, e quem dela faz uso não se arrepende jamais, pois uma vez utilizada, notam-se os benefícios que proporciona. 

    Enfim, Lliteratura é tudo de bom, é apaixonante, e quem começa dela desfrutar, não para jamais. Então, comece hoje mesmo, permita-se!

Andrea da Silva Raimundo
Bibliotecária

Voluntário

Era dia 14 de maio de 2014...
Fui trabalhar com um frio na barriga diferente, pois começava meu voluntariado com que tanto sonhei. Já estava tudo indicado, meu horário era das 16h00 às 18h00, onde iria ler e brincar com duas crianças. Além de criar um álbum com o registro de suas atividades, com fotos, relatos de amigos e outros detalhes.
Na segunda anterior, fui ao abrigo para a última reunião com a coordenadora do local e um psicólogo. Me apresentaram um pouquinho da história de cada criança que seria "minha" - bem pouco na verdade, pois o objetivo do programa é descobrir o passado por meio das anotações semanais. Eu iria trabalhar com uma menina de seis meses e um menino de 14 anos. Ambos estavam lá por problemas familiares e estavam em processo de ressocialização.
A manhã do dia 14 passou bem devagar. E, quando deu 15h30 lá estava eu, com bastante receio do que estava por vir, mas com uma sensação de estar muito perto do que tanto sonhei. A única coisa que eu acreditava saber era que trabalhar com a bebê seria bem mais fácil do que com o adolescente.
Quando cheguei, todos foram muito simpáticos comigo - a casa tinha, aproximadamente, 15 moradores – fui direcionada à biblioteca e lá estava um menino um pouco mais baixo que eu e muito tímido, a ponto de não trocar uma palavra comigo. Para ajudar, estava muito rouca, minha voz saia quase como um suspiro. E foi com esta ausência de voz que desenvolvemos a conversa e começamos a nos conhecer. Ele não queria falar nada e estava com medo. Eu não conseguia falar nada e também estava com medo. Isso nos aproximou e, quando me dei conta, estávamos conversando sobre várias coisas em comum, sobre nosso Corinthians, sobre nós. E assim acabou nosso primeiro encontro... Estava em dúvida de como seriam os próximos, afinal conversamos sobre tudo. Menos sobre sua família, que era minha maior preocupação.
Chegou o momento de encontrar a bebê. Conversei com a educadora que me apresentou à pequena e a colocou em meus braços. Pensei que tudo estava bem tranquilo a partir deste momento. Iria ler para ela, brincar e estava sob controle.
Ao entramos na biblioteca, ela não parava... Se mexia muito, chorava, olhava tudo, chorava, deitava, chorava. Era meu primeiro contato individual – durante muito tempo – com um neném. O que fazer quando ela não fala, mas tem diversas vontades? E eu não tinha a mínima ideia de como entendê-la ou de, ao menos, entretê-la. E foi neste momento que descobri que nada seria como eu imaginei. Esse foi o início do meu trabalho voluntário. Meu coração estava alegre demais!
As quartas foram passando, passando e me trazendo mais perto deles. As educadoras começaram a acreditar no meu profissionalismo e na minha vontade de continuar nesta atividade por muito tempo. Os técnicos, coordenadores e psicólogos também. Até os moradores, que muitas vezes ficam afastados dos voluntários, gostavam de mim. E nisso, criamos um círculo de amizade. A partir deste momento, notei que, na verdade, quem precisava deles, era eu. 
Após três meses, a coordenadora me chamou para conversar. Nossa pequena bebê estava em processo de adoção. Fiquei extremamente feliz em saber que ela teria a chance de ter uma família que a deseja e uma mamãe que a ame. Mas também fiquei um pouco receosa... Queria que a nova mamãe fosse tão boa para ela quanto a minha é para mim. Eu sabia que a probabilidade de vê-la depois dessa separação era bem pequena, senti por isso, mas a felicidade predominava. Algumas semanas depois, o psicólogo me ligou e disse que no próximo domingo iria conhecer sua nova mamãe. E ela é realmente tudo que imaginei. Ao chegar em casa, chorei um pouco. Percebi que já estava bastante apegada, que fazíamos parte uma da outra. Mas meu amigo ainda estava lá – mesmo que por pouco tempo.
Dia 10 de setembro, ele voltou para casa de sua família. Porém, não conseguimos nos despedir pessoalmente. No dia de nosso encontro, ele foi para uma audiência no fórum e saiu direto para sua casa. Escrevi uma carta para ele com o coração apertado. Mas com duas frases ditas por ele, que ficarão bem guardadas:
“Você vai ganhar em primeiro lugar no SICFEI, porque você está falando sobre crianças muito legais. Com certeza você ganha!” e “Você mudou minha visão sobre família. Hoje quero ter uma, quero me namorar, casar, ter filhos. Você me mudou.”. Não pude me despedir fisicamente, mas continua em minhas orações e sei que hoje está bem.
         Agora estava com um novo desafio, novas crianças me esperavam... E foi na segunda quinzena de setembro que conheci dois meninos lindos, um de cinco anos e um de dois meses.
         Em outubro, foi à apresentação do SICFEI e assim como o adolescente tinha me dito, eu fui premiada entre os cinco melhores projetos. Foi uma satisfação muito grande, fiquei visivelmente emocionada, pois lembrei de cada palavra dita por ele. Se não bastasse este grande reconhecimento, em um dia normal meu celular tocou. Sem reconhecer o número, atendi. Era a mamãe da bebê adotada, me informando que gostou muito do meu trabalho e que queria manter a ligação entre nós. Que desejava muito que sua filha me reconhecesse como amiga da família e a responsável por registrar o início da vida dela. Não acreditava no que tinha acabado de ouvir. Realmente, era muito melhor do que imaginei! Agora somos amigas, frequento sua casa e sou muito querida por eles, assim como são por mim.
         Há sete meses, aproximadamente, trabalho com os meninos. O bebê está se desenvolvendo muito bem, me reconhece e está com nove meses. Está bem gordinho e alegre. O menino de seis anos se tornou meu grande amigo, divertidíssimo e feliz, me ensina em todos os encontros que todos os problemas podem ser resolvidos por meio da criatividade e inocência.
         Tenho certeza que se eu não tivesse seguido atrás deste sonho, hoje não seria tão completa. Agradeço a Deus por ter permitido todos esses acontecimentos. Esse amor me completou, me fez mais feliz, deu um novo rumo aos meus projetos e ficará para sempre marcado na minha história, no meu coração e na minha pele.


Gabriela Vieira
Campus São paulo