11 de setembro de 2017

Capítulo 3 do livro Porque Fazemos o que Fazemos

Pseudônimo: Summer

As funções dos trabalhos nos dias atuais estão cada vez mais robotizadas, seguindo as formas dos modos de produção das fábricas, separando em setores onde muitos não se reconhecem no próprio trabalho e muito menos conhecem o que estão fazendo. Nesses casos, os trabalhadores, por não se encontrarem naquilo que fazem, se perdem na rotina.

Sem o autoconhecimento, apenas fazem o que fazem por necessidade, o que cria aqueles “funcionários de sexta-feira”: onde a maior expectativa da semana é a chegada do final de semana e o pior dia a segunda-feira.

Esse é um dos problemas que as pessoas do RH tentam resolver, ficando sempre atentos para a criação de programas para a diminuição dessa rotina, incentivos no trabalho mostrando cada setor da empresa, fornecendo auxílio no conhecimento do próprio trabalho, propiciando representação naquilo que faz, incentivando a vestir a camisa da empresa e a sentir-se integrante da mesma.

Porém, mesmo com essas iniciativas, tudo parte de si mesmo. O autoconhecimento começa quando o próprio buscar se encontrar naquilo que faz e se identifica naquilo que esteja fazendo.

Outro ponto importante é o equilíbrio entre as funções de cada funcionário; em muitas empresas acontece o desequilíbrio, onde uma pessoa faz mais que alguns outros e esses outros ficam somente na dependência daqueles que fazem. Isso pode causar um grande dano quando esses, por sobrecarga, se demitem das funções causando uma grande perda para a empresa.

Uma pessoa que se encontra naquilo que faz não espera chegar a sexta, não acha que o tempo demora a passar e não fica descontente com a segunda-feira. Pessoas motivadas e que se encontraram não desperdiçam um segundo e nem cada oportunidade de aprender mais sobre o que faz; muito menos desejam que chegue a sexta, pois a segunda é o dia mais esperado.