Kaique Souza
Uma expressão famosa, muito disseminada entre os brasileiros,
é “engolir sapos”. Significa que você precisa aceitar ou aguentar situações que
não lhe agradam por um bem maior, mas também, pode ser sinal de fraqueza. É sobre isso que o autor Mário S. Cortella disserta
nos primeiros capítulos do livro Por que
fazemos o que fazemos?.
Uma forma de analisar este problema é a desmotivação
observada em diversos trabalhadores, que é evidenciada pelo ódio que estes
sentem da segunda-feira. O que explica esse ódio, segundo o autor, é o fato de
as pessoas não saberem o propósito de determinada ação tomada, desmotivando-se
rapidamente por serem alienadas.
Ainda nos primeiros três capítulos, Cortella argumenta que
se o colaborador não gosta do que faz, mas entende um propósito naquilo, o deve
fazer sem objeções, onde a maior parte do feito se deve ao dinheiro ou ao
reconhecimento. Um trabalhador reconhecido por suas ações é um trabalhador
motivado por aquilo que faz. Neste caso, significa suportar condições, pois ao
final, a felicidade virá.
Acompanhando o pensamento, deve-se entender as razões pelas
quais você faz o que faz, mas também deve-se entender aquelas que você deixa de
fazer. Toda decisão implica em uma
perda, ou seja, se decidimos trabalhar em troca de dinheiro, perdemos tempo de
lazer, e isso ocorre em qualquer decisão. Logo, tomar uma decisão de trabalhar
em um lugar que não gosta, ou com grande desgaste físico, foi sua escolha em
trocar seu tempo livre por trabalho.
A leitura do livro fez-se entender que, pessoas são
infelizes quando são alienadas, ou detestam seu trabalho por não entenderem o
motivo pelo qual o fazem. Porém, esta situação foi criada pelas decisões das
mesmas, situação esta que não é inalterada, tomando atitudes que levam a menos
perda e mais ganho de tempo, dinheiro, reconhecimento, dinamização do trabalho,
entendimento daquilo que faz e acima de tudo, felicidade.