12 de setembro de 2017

O poder da decisão

Kaique Souza

Uma expressão famosa, muito disseminada entre os brasileiros, é “engolir sapos”. Significa que você precisa aceitar ou aguentar situações que não lhe agradam por um bem maior, mas também, pode ser sinal de fraqueza.  É sobre isso que o autor Mário S. Cortella disserta nos primeiros capítulos do livro Por que fazemos o que fazemos?.

Uma forma de analisar este problema é a desmotivação observada em diversos trabalhadores, que é evidenciada pelo ódio que estes sentem da segunda-feira. O que explica esse ódio, segundo o autor, é o fato de as pessoas não saberem o propósito de determinada ação tomada, desmotivando-se rapidamente por serem alienadas.

Ainda nos primeiros três capítulos, Cortella argumenta que se o colaborador não gosta do que faz, mas entende um propósito naquilo, o deve fazer sem objeções, onde a maior parte do feito se deve ao dinheiro ou ao reconhecimento. Um trabalhador reconhecido por suas ações é um trabalhador motivado por aquilo que faz. Neste caso, significa suportar condições, pois ao final, a felicidade virá.

Acompanhando o pensamento, deve-se entender as razões pelas quais você faz o que faz, mas também deve-se entender aquelas que você deixa de fazer.  Toda decisão implica em uma perda, ou seja, se decidimos trabalhar em troca de dinheiro, perdemos tempo de lazer, e isso ocorre em qualquer decisão. Logo, tomar uma decisão de trabalhar em um lugar que não gosta, ou com grande desgaste físico, foi sua escolha em trocar seu tempo livre por trabalho.

A leitura do livro fez-se entender que, pessoas são infelizes quando são alienadas, ou detestam seu trabalho por não entenderem o motivo pelo qual o fazem. Porém, esta situação foi criada pelas decisões das mesmas, situação esta que não é inalterada, tomando atitudes que levam a menos perda e mais ganho de tempo, dinheiro, reconhecimento, dinamização do trabalho, entendimento daquilo que faz e acima de tudo, felicidade.