3 de setembro de 2017

Em busca do autodesenvolvimento

Nayara Pontes Barbosa

Tema: Eu robô? Não... (Cap. 2 – Livro: Por que fazemos o que fazemos?)

Em nosso dia a dia, às vezes é comum reclamarmos ou observarmos as pessoas reclamarem das tarefas que precisam executar durante a semana, principalmente no ambiente de trabalho. Entretanto, quando isso se torna excessivo a resposta pode não ser apenas o cansaço, mas também pode ser a estagnação das atividades que está praticando.

Sendo assim, podemos simplesmente pensar que, se a pessoa está exausta de fazer o que tem feito, ela deve buscar outras atividades que goste de fazer para se sentir realmente plena. Porém, na maioria das vezes sabemos que não é bem assim que funciona.

No livro “Por que fazemos o que fazemos?”, por exemplo, o filósofo Mario Sergio Cortella, entre outras questões, menciona sobre o trabalho alienado no qual as pessoas agem de modo automático, causando a perda da razão do que estão fazendo e, consequentemente, fazendo com que não percebam a sua importância no resultado final, levando a se sentirem esgotadas de suas próprias atividades.

O dilema é que nem todos possuem o direito de escolher sobre o que querem fazer, pois geralmente estão realizando aquele trabalho por pura necessidade de sobrevivência. Quando isto acontece, a pessoa acaba fazendo o trabalho por obrigação, podendo prejudicar a sua própria evolução mental, pois isto atrapalha o desenvolvimento pessoal causando deficiência na criatividade e inovação.

Mesmo que o indivíduo não apresente meio de escolhas para trocar suas atividades, o que pode melhorar a condição é ele buscar conhecimentos diferentes da área que atua todos os dias, para que desse modo possa sair do “quadrado” onde está acostumado ficar. Digo isto principalmente levando em consideração os dias atuais, pelo fato da coleta de informações e conhecimento ser mais simples e rápida do que antes.

Diante disto, deve-se levar em conta que o cansaço das tarefas diárias pode ser comum em todo ser humano, mas o desejável é que fiquemos cansados depois da correria de exercer o que gostamos e não por estarmos fazendo o que não gostamos. De todo modo, seja qual for a área de atuação, devemos tentar ampliar o conhecimento em todas as hipóteses, pois ele abre portas.

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