24 de abril de 2018

Resiliengessa

Jorge Aoki

Palmeira paixão
Resiliente em ti
Tal pedra verão

Tecnologia & Pobreza - A tecnologia como benefício da economia

Jonathan Andrade

A tecnologia tem favorecido relações em todo o mundo, facilitando e encurtando a comunicação social para a interatividade de diferentes sociedades. Essa presença da tecnologia devido à globalização, gera uma disseminação de informações que são de suma importância para a evolução do próprio ser humano, a fim da convivência social. Porém, a problemática é: como incluir e aproximar a tecnologia, da qual muitas vezes é de difícil acesso, do pobre que não tem condições favoráveis para tal circunstância, em uma possível utopia de reduzir ao máximo a pobreza através do fornecimento de informações pelo meio tecnológico?
Pobreza é uma definição cujo conceito varia conforme a mudança de preços dos produtos ou bens e serviços no mercado de trabalho. O governo define uma família como pobre quando esta, somada sua renda total, não está dentro da renda mínima (previamente calculada) para desfrutar substancialmente dos bens da vida.
Estudos do Banco Mundial apontam que, a revolução digital aumenta as desigualdades entre os mais ricos e os mais pobres. Gregory N. Mankiw, em seu livro “Introdução à Economia” diz que essa falta de avanços na redução da pobreza nas últimas décadas está estreitamente relacionada à má distribuição de renda.
Porém, essa má distribuição mencionada de nada relaciona-se com a questão apontada da pobreza. Por exemplo: imagine que haja uma redistribuição de renda onde os mais ricos são taxados para os mais pobres ganharem dinheiro. Certamente, a maioria dos pobres estariam felizes, ou seja, há uma maximização da utilidade, que segundo Jeremy Bentham, é a ética do utilitarismo. Por outro lado, isso faria com que os ricos perdessem o interesse e o esforço em trabalhar cada vez mais; e por isso estagnar-se-iam no tempo, trabalhando o suficiente para se manter e ter uma boa vida, logo, fazendo com que a economia não crescesse conforme sugere o capitalismo.
Os libertários, assim como Robert Nozick, propõem que o governo deveria punir os crimes e fazer valer os acordos voluntários, mas não redistribuir a renda, pois da mesma forma que o processo de distribuição de renda é injusto, a redistribuição também o será. Uma frase que resume esse ponto de vista é: “Quanto mais igualmente o bolo for dividido, menor ele torna-se”.
Contudo, os libertários acreditam que é mais importante a igualdade de oportunidades do que a igualdade de rendas, ou seja, o governo deveria garantir que todos tenham a mesma oportunidade de usar seus talentos e ter sucesso.
A tecnologia pode ser o ponto-chave nesse quesito de diminuição da pobreza, pois há um problema maior em relação às oportunidades de mercado do que em relação à desigualdade de distribuição.
A fusão do governo com uma empresa privada para a criação de um método de distribuição de oportunidades de cursos de especialização, poderia ser uma oportunidade de os mais pobres terem a possibilidade de se atualizarem em relação ao mercado de trabalho com a Indústria 4.0 e a Inteligência Artificial, a fim de especializar-se em novas funções que surgem conforme os avanços tecnológicos, tais funções que geram empregos de alto nível de conhecimento;  e consequentemente o crescimento econômico o acompanhará, gerando retorno tanto para o governo, com a criação de cargos públicos para os novos ramos, quanto para a empresa privada que será subsidiada pelo governo.

A habilidade de ser resiliente

Giulia Ribeiro Brito

Ser resiliente é ter um conjunto de habilidades na qual faz com que uma pessoa tenha a capacidade de voltar ao seu estado normal após o acontecimento de algo ruim ou inesperado.
            Essas habilidades são exercitadas durante sua vida, seja no trabalho, faculdade ou em casa, de modo que o seu resultado seja tornar-se capaz de ser persistente e transformar problemas em oportunidades.
            A empatia, habilidade de colocar-se no lugar do outro, a temperança, habilidade de domar sentimentos independentemente da situação, a autoconfiança, a pro-atividade, o otimismo e a maleabilidade são característica de um ser resiliente. A prática do esporte possui forte ligação na construção disso.
            Ser resiliente é trazer o ponto de paz para si, é voltar ao seu estado natural sem danos, é ter foco e ser positivo, sabendo lidar com críticas negativas e buscando sempre a determinação e a firmeza.