Bárbara Andrade
A
maioria das pessoas odeia a segunda-feira, já que esse dia significa um
recomeço de toda a rotina desgastante da semana, gerando a raiva em grande
parte das pessoas. Ao escrever o 3º capitulo do livro Por que fazemos o que fazemos?, Mario Sergio Cortella cita alguns
motivos que tornam a rotina dos trabalhadores desagradável e desgastante.
Segundo o autor, existem três motivos que causam o ódio: a falta de propósito;
de reconhecimento; a partilha desequilibrada das tarefas.
Atualmente
vivemos em uma geração em que as pessoas têm muito mais liberdade para fazer
suas escolhas pessoais e profissionais. Nós, jovens, não buscamos apenas um
trabalho que tenha uma boa remuneração e estabilidade. A busca pela realização
pessoal e profissional é prioridade nos dias atuais.
Diante
deste cenário, Cortella cita a falta de propósito como um motivo que gera o ódio
pela segunda-feira, pois o colaborador que não enxerga uma finalidade nas suas
tarefas, não trabalha motivado, o que resulta em um funcionário cansado e
insatisfeito.
A
falta de reconhecimento, por parte das empresas, também ajuda a construir esse
ódio pela segunda-feira, pois mesmo que o nível de desgaste seja auto, se o
funcionário for reconhecido, existe a vontade de retornar à empresa para
realizar sua função.
Outro
ponto importante são os funcionários que ficam sobrecarregados. Quando o
indivíduo exerce mais tarefas que sua obrigação, gera-se nele um
sentimento de esgotamento e, normalmente, o serviço não é realizado com
qualidade.
São
diversas situações que se acumulam e geram ódio pela segunda-feira - que
simboliza o recomeço de uma semana sem objetivos e motivações, marcada pela
falta de reconhecimento do trabalho realizado na empresa - e que ficam cada vez
mais desgastantes, pois estamos sobrecarregados de tarefas. O funcionário
e a empresa podem mudar esse cenário, no entanto, tem que existir uma
colaboração entre as partes, para transformar a segunda-feira em sexta-feira.