12 de novembro de 2018

A SUBVERSÃO DA SUBJETIVIDADE NO TRABALHO

Jonathan Andrade

No trabalho me sinto livre, com aquele sentimento de liberdade
Aflora no peito a sensação de criatividade
Mesmo inerente à ele, sinto tal compaixão
Onde o sentimento me parece puro, mas é uma doce ilusão
No qual a mente presa na fixação de uma realidade é mais subversiva do que se pode imaginar
Entre escolher ser livre em uma gaiola e nem em uma gaiola estar.

O que penso não é que sou livre, nem que sou livre porque penso
A melancolia de não o ser, realmente, é profunda introspecção
Uma vez que podemos nos sentir arbitrários, mas em fechada condição
Onde o ócio comanda a melhor sensação

Como um ser livre em suas próprias escolhas, ó escravo,
No qual almeja apenas a satisfação como alvo
Fruto de um passado corrompido, degradado

Não obstante no seio de crescer, não apenas era livre em condições fechadas,
Mas era fechado em suas livres condições, pobre escravo.
Todavia, basta retirar o trabalho de sua vida para não sentir-se escrachado

Talvez tal trabalho não seja assim tão ruim, basta ausentá-lo.

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