6 de setembro de 2017

Esgotados de não viver

Luccas M. Scarponi

Quem vive em grandes metrópoles mundiais sabe: 24h é muito pouco para um dia. Família, trabalho, amigos, afazeres, muitas vezes temos que "abrir mão" de certas coisas importantes, em detrimento de outras, mais importantes.

A falta de equilíbrio entre as tarefas familiares e profissionais tem criado uma geração de pessoas depressivas e insatisfeitas com suas vidas. O número de indivíduos depressivos tem aumentado vertiginosamente e especialistas afirmam que até a próxima década a depressão será uma das maiores causas de mortes evitáveis.

Diante desse preocupante cenário, fica ainda mais evidente a necessidade de buscarmos equilíbrio em nossas vidas e de, principalmente, trabalharmos com atividades que nos satisfaçam e que façam sentido.

Segundo uma pesquisa feita pelo ISMA Brasil, em 2014, 72% dos Brasileiros se sentem insatisfeitos com seus trabalhos, esse quadro nos põe a refletir o que temos que mudar para que essa insatisfação comece a diminuir, a fim de termos pessoas mais felizes e mais produtivas em seus trabalhos. Essa mudança impactaria positivamente a sociedade e as empresas.

O que faremos ainda não se sabe, o fato é que está na hora de desacelerar o ritmo das grandes metrópoles e começarmos a pensar em alternativas que tragam benefícios aos funcionários, à sociedade e às empresas.

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