6 de setembro de 2017

Síntese – Livro: Porque fazemos o que fazemos?

Nayara Pontes e Mateus Freitas

A obra de Cortella apresenta observações sobre dilemas do cotidiano, que envolvem a nossa vida pessoal e profissional e que estão a nossa volta por todo o momento, sendo que muitas vezes nem percebemos.

Um dos pontos que chamam a atenção e que vale destacar é a questão da monotonia, pois ela é um estado em que chegamos quando entramos no automatismo e desligamos a nossa capacidade de raciocinar. O autor demonstra isto dizendo que a monotonia é quando fazemos algo sem prestar atenção, quando fazemos uma atividade sem perceber se está correta ou não.

Podemos exemplificar isso com uma pessoa que vai para o trabalho todos os dias de metrô e que obviamente sabe a estação correta de descer e quanto tempo levará para chegar, se caso não houver imprevistos. Como faz o mesmo trajeto todos os dias, então não prestará atenção em todas as estações que passar, só quando o destino estiver próximo. Porém, se caso esta pessoa for à casa de um amigo e seguir um trajeto que nunca fez antes, provavelmente ela irá prestar atenção em cada estação que passar, pois estará se certificando de que realmente está fazendo o caminho certo.

Outro ponto importante destacado no livro, é sobre o sonho pessoal que é citado no capítulo “Futuros e Pretéritos”, no qual é discutido sobre os sonhos que as pessoas idealizam, mas que sempre deixam para futuro, como a famosa fala “um dia irei fazer o que gosto”. Com o cotidiano monótono, as pessoas vivem o dia a dia com a esperança de realizar os seus desejos futuramente, mas em muitos casos isto se torna uma utopia, pois não levam em consideração todo o esforço necessário para alcançá-los.

De maneira geral, o livro nos traz reflexões de assuntos comuns, mas que muitas vezes não paramos para pensar sobre. Provoca o nosso pensamento fazendo com que pensemos em nossas atividades atuais e o que seremos e futuramente, traz um modo diferente e interessante se de pensar.

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