Da
manhã à noite, sigo enjaulado
Quantas
horas passadas
No
cotidiano indesejado
Olho
ao relógio, buscando alento
Acompanhando
suas estaladas
Encontro
algum divertimento
Volta
completa, meio dia acabado
Pelas
horas perdidas
Sinto-me
meio ultrajado
O tempo
não volta? Não há retorno?
Ideias
tão desesperançadas
Coisa
de louco!
Assim,
relógio, lhe peço
Em
meu martírio diário
Porque
não caminhar
No
sentido anti-horário?
Das
oito às cinco
Nove
não é necessário
Contento-me
com três
Fazendo
a volta ao contrário
Jeferson de Almeida
Administração SP
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