9 de maio de 2018

Os verdadeiros independem do tempo

Gabriela Schumaker Vieira

  Herói é uma referência de valorização do coletivo e do bem-estar social, no qual coloca seus interesses em segundo plano. Na sociedade atual é muito difícil ver o papel deste atrelado ao uso adequado na mídia. Esse meio de comunicação é muito influente e transmite a ideia de um herói ligado ao consumo, mas o que realmente as pessoas precisam são de referências que estimulem a atitude pacífica e solidária.
  Maria Rita de Souza Brito, mais conhecida como Irmã Dulce, foi uma mulher muito devota, a qual abdicou-se de uma vida familiar para tornar-se freira e dedicar-se às obras sociais. Desde criança, e até mesmo doente em cima de uma cama em sua velhice, Dulcinha, como era chamada por parentes e amigos, atendia a população carente. Essa atitude mostra que nunca é cedo ou tarde para realizar ações humanitárias.
  A independência da Índia foi um acontecimento muito marcante, liderada por Mohandas Karamchand Gandhi, um grande líder espiritual. Ele era avesso a qualquer tipo de violência, e totalmente aderente às formas pacíficas de protesto, como as manifestações, greves, jejum e o diálogo. Os ideais defendidos por Gandhi levaram à libertação de seu país sem que houvesse guerra, o que prova que atitudes violentas não são necessárias.
 Pode-se concluir que os verdadeiros heróis são atemporais, pois fizeram ou fazem diferença no mundo. “Heróis” com atitudes egocêntricas, os quais, aparecem nas televisões fazendo propagandas, instigando o telespectador a consumir um produto, visando apenas ao dinheiro que irá ganhar, são desnecessário, temporais e passageiros.

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