Gabriela Schumaker Vieira
Herói é uma referência de
valorização do coletivo e do bem-estar social, no qual coloca seus interesses em
segundo plano. Na sociedade atual é muito difícil ver o papel deste atrelado ao
uso adequado na mídia. Esse meio de comunicação é muito influente e transmite a
ideia de um herói ligado ao consumo, mas o que realmente as pessoas precisam
são de referências que estimulem a atitude pacífica e solidária.
Maria Rita de Souza Brito, mais conhecida
como Irmã Dulce, foi uma mulher muito devota, a qual abdicou-se de uma vida
familiar para tornar-se freira e dedicar-se às obras sociais. Desde criança, e
até mesmo doente em cima de uma cama em sua velhice, Dulcinha, como era chamada
por parentes e amigos, atendia a população carente. Essa atitude mostra que
nunca é cedo ou tarde para realizar ações humanitárias.
A independência da Índia foi um acontecimento
muito marcante, liderada por Mohandas Karamchand Gandhi, um grande
líder espiritual. Ele era avesso a qualquer tipo de violência, e totalmente
aderente às formas pacíficas de protesto, como as manifestações, greves, jejum
e o diálogo. Os ideais defendidos por Gandhi levaram à libertação de seu país
sem que houvesse guerra, o que prova que atitudes violentas não são necessárias.
Pode-se concluir que os
verdadeiros heróis são atemporais, pois fizeram ou fazem diferença no mundo.
“Heróis” com atitudes egocêntricas, os quais, aparecem nas televisões fazendo propagandas,
instigando o telespectador a consumir um produto, visando apenas ao dinheiro
que irá ganhar, são desnecessário, temporais e passageiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário