5 de setembro de 2017

O propósito

Mateus Freitas da Silva


 O livro Porque Fazemos o que Fazemos?, do autor Mário Sergio Cortella, apresenta uma análise sobre a nossa vida pessoal e profissional e a importância da integração entre colaborador e empresa. Nos primeiros capítulos, especificamente, é mostrado a importância do propósito em nossas vidas, sendo este o tema que gostaria de discutir.

 Um dos capítulos dessa obra, denominado Odeio Segunda-Feira, remete um pouco sobre a questão que irei abordar. A segunda-feira é o dia da semana cuja maioria das pessoas não gostam, já que este dia é marcado pela volta da rotina e seus problemas. Os escritórios amanhecem cheios, com novos relatórios, novas demandas e novas equipes. Tudo isso faz parte de uma rotina já conhecida por muitos e o que destaca as pessoas no meio deste cotidiano é o propósito que elas possuem.

 O propósito é fundamental, assim como destaca o livro, pois uma pessoa que não visualiza um futuro com propósitos e que não se enxerga na função que exerce, provavelmente está vivendo uma vida monótona, pois está sendo “carregada pelas ondas sem saber em qual praia cairá”.

A falta de propósito gera desmotivação e esta pode ser invertida caso a empresa ajude o funcionário. Entretanto, é preciso deixar claro que a empresa não pode motivar ninguém, pois a motivação surge de dentro do individuo. Sendo assim, a organização pode agir como um fator de estímulo externo.

O estímulo externo que a empresa deve oferecer é proporcionar um ambiente adequado para o individuo se autodesenvolver. Neste caso, o ambiente deve ser o mais acolhedor e positivo possível. Quando o funcionário tem conhecimento de seu trabalho e de sua importância, ele é apto a se desenvolver e crescer, pois a partir do entendimento de seu trabalho como um todo, ele é capaz de se encontrar naquilo que faz. Tudo passa a ser menos monótono.

Como resultado do esforço da empresa e do colaborador, esse último acaba encontrando o seu propósito na vida e em seu trabalho, sabendo assim, exatamente em qual “praia chegará”.

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