5 de maio de 2016

A origem da Língua Portuguesa

O português é o resultado da transformação do latim vulgar (uma das variantes da língua romana) e do galego (falado na província da Galícia - hoje em território espanhol). Essas línguas sofreram muitas transformações ao longo do tempo e só no século XIII foi publicado um texto mais próximo do que hoje consideramos a língua portuguesa. O idioma falado no Brasil sofreu ainda várias influências, como as dos povos africanos e indígenas.

  “Eu coloro este desenho?”.
Ninguém diz “eu coloro este desenho”, ou diz?. Bem, se disser, não deve mais dizer, porque o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. O mesmo se dá como verbo “abolir”. Ninguém diz – ou não deveria dizer - “eu abulo”.

Então, para dar um jeitinho, diga: “Eu vou colorir esse desenho”; “Eu vou abolir esse preconceito”.
Outro verbo complicado é “computar”. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. Fica bem estranho, não é mesmo? Então, para evitar esses mal-entendidos, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.

 Para não dizer que não falamos das flores...

POLÍTICA: O correto é dizer “deputado por São Paulo”, “senador por Pernambuco”, e não “deputado de São Paulo” e “senador de Pernambuco”.

MASCULINO ou FEMININO? A palavra dó (pena) é masculina. Portanto, "Sentimos muito dó daquela moça".
INFARTO ou ENFARTO? A confusão é grande, mas se admitem as três grafias: enfarte, enfarto e infarto.

A PRESIDENTE ou A PRESIDENTA? Pode parecer estranho, mas as duas formas estão corretas, usa-se tanto “A presidente” quanto “A presidenta” como substantivo feminino.

COSTAS ou COSTA? Para quem acha que se referir à parte do corpo humano como “Costas” está errado, engana-se, pois está correto. “Costa” é o litoral de um país.

INFLIGIR ou INFRINGIR? O verbo “infligir” significa “aplicar uma pena”. Já o verbo “infringir”, é violar uma lei ou norma.

EMIGRANTE ou IMIGRANTE? Aquele que saí do próprio país é um “emigrante” e aquele que entra em um país estranho é um “imigrante”.

A MORAL ou O MORAL? O conjunto das normas de conduta - os princípios que regem os bons costumes de uma sociedade e que são válidos - é denominado de “A Moral”. Quando diz respeito ao ânimo, à disposição e ao estado de espírito das pessoas, denomina-se de “O Moral”.

DISTRATAR ou DESTRATAR? Quando alguém não cumpre um trato, desfaz o que havia combinado, o correto é o uso do verbo “Distratar”. Quando alguém ofende ou é ofendido, maltrata ou é maltratado, o correto é o uso do verbo “Destratar”.

E falar “A GENTE” está correto ou apenas devemos fazer uso do “NÓS”?

As duas formas estão corretas e dependem da ocasião em que são empregadas. A gramática tradicional considera apenas a existência dos pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós e eles. Assim, quando fazemos o uso da norma culta, é exigido o “nós”. O pronome também é recomendado para situações formais de uso da língua - como um seminário acadêmico. Já na comunicação informal, "a gente" é perfeitamente aceitável desde que venha acompanhado pelos verbos na terceira pessoa do singular.


Descobriu a resposta?


Usa-se PORQUE, junto e sem acento circunflexo, quando introduzimos uma explicação ou uma causa. Por exemplo:


·                    Não fale alto porque o bebê está dormindo (Explicação)


·                    Não foi à aula hoje porque estava com febre (Causa)


   


 Tratando-se da língua portuguesa, a gramática e suas normas, muitos se arriscam na sorte, pois existem diversas regras, algumas mais complexas e outras nem tanto, que confundem grandiosamente e tendem a ficar esquecidas na época do ensino fundamental e médio.
      Cabe, aqui, ajudar a esclarecer algumas das dúvidas existentes no cotidiano dos escritores e principalmente, dos não escritores.
      Começaremos pelo uso dos “Porques”:



·                     Você sabe quando usamos POR QUE, separado e sem acento circunflexo? Nos casos abaixo:

Nas frases interrogativas, quando estiver escrito no início e quando equivaler à razão, ao motivo e à causa. Por exemplo:
1.            Por que você não lavou a louça?
2.            Por que você brigou com ela?
3.            E as meninas, por que não vieram conosco?
Quando há como substituí-lo por pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais. Por exemplo:
1.            Os caminhos por que percorri foram muitos (Os caminhos pelos quais percorri foram muitos).
Após os vocábulos eis e daí, subentende-se um motivo. Por exemplo:
1.            Daí por que não aceitei seu pedido de desculpas (Daí o motivo por que não aceitei o pedido de desculpas).
2.            Eis por que estou tão alegre (Eis o motivo por que estou tão alegre)

·                    E você sabe quando usamos POR QUÊ, separado e com acento circunflexo? Nos finais de frases que tenham apenas um ponto  (final, interrogativo, exclamativo...). Por exemplo:
1.            Você levantou só agora por quê?
2.            Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!

·                    Quando se usa PORQUÊ, junto e com acento circunflexo? Quando for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo:
1.            Não entendi o porquê de sua atitude tão grosseira.
2.            O porquê da discussão não foi esclarecido até agora.
3.            Contaram a ela o porquê de sua demissão.



·                    E quando se usa PORQUE, junto e sem acento circunflexo?

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