A luta pela sobrevivência
JOÃO VITOR ALVES DE SOUSA – RA:
321150393
Anne
Frank é uma menina judia que vivia em Amsterdã, Holanda, com seus pais e sua
irmã, de onde tiveram que sair às pressas devido à 2ª guerra mundial e aos
Alemães que perseguiam judeus para levarem aos campos de concentração, por
ordens do Nazista Adolf Hitler. Anne e sua família foram para um sótão e
cômodos improvisados em uma empresa em que seu pai havia trabalhado. O dono e
amigos ajudavam a família Frank com os suprimentos necessários para
sobreviverem.
Alguns
dias depois, chegou mais uma família judia que também estava fugindo dos
Alemães, conhecidos como a família Van Daan, mas a relação entre a Sra. Van
Daan e Anne não era das melhores, sempre havia discussões. A relação entre sua
irmã e sua mãe também não era das melhores, o único que a compreendia era seu
pai, com o qual passava a maior parte do dia, na maioria das vezes estudando
francês, matemática etc., já que não havia muitas coisas para fazer naqueles
cômodos, nos quais deveriam permanecer sem chamar a atenção dos vizinhos.
Alguns
meses depois, chegou mais um judeu, conhecido como Dussel, dentista que também
estava fugindo dos Alemães, com o qual teve que dividir o quarto com Anne, que
não ficou muito feliz com a decisão tomada pelo pai.
Com
o passar do tempo, a dificuldade das oito pessoas aumentava, as roupas já
estavam gastas e curtas, a comida era estragada e para piorar estava havendo
bombardeios aéreos nas cidades vizinhas de Amsterdã, com o qual deixava todos
em silêncio e amedrontados. Como consequência, houve noites mal dormidas.
Após
alguns dias, foram suspensos os bombardeios, por questão política que Hitler
estava enfrentando. A partir de então, todos voltaram a rotinas entediantes.
Anne já era acostumada com tédio, o que a distraia eram seus livros e seu
diário que chamava de Kity, uma espécie de amiga imaginaria, já que se sentia
solitária por não ter uma pessoa para desabafar e também para amar e ser amada,
já que sua mãe lhe desprezava e só o pai a compreendia, mas a preferência
sempre tinha sido sua irmã, Margot.
Com
a convivência, Anne acabou se apaixonando por Peter, filho dos Srs. Van Daan,
com o qual trocou beijos escondidos. O amor entre ambos aumentava com o passar
dos dias, por isso, Anne enfrentou seu pai para ficar ao lado do seu verdadeiro
e único amor.
Em
agosto de 1944, a família Frank, Van Daan e Dussel foram descobertos pelos
nazistas. Cada um foi levado para um destino diferente. Anne e sua irmã foram
levadas para um campo de concentração na Alemanha, ambas morrem por epidemia de
tifo. O único que sobreviveu foi seu pai, que dedicou o restante de sua vida em
memória à filha, falecido em 1980.
Hoje,
Anne Frank é conhecida mundialmente, seu diário foi traduzido para várias
línguas e milhões de cópias foram vendidas. Meses antes de ser levada pelos
nazistas, Anne escreveu uma frase que até hoje é lembrada: “Quero continuar
vivendo depois da morte”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário