19 de junho de 2017

Resenha do filme A Cabana

Roberta Campos


No dia 7 de abril de 2017 estreou nos cinemas o filme “A Cabana”, uma obra cinematográfica baseada no livro de William P. Young, publicado em maio de 2007. Um Best seller que teve mais de 18 milhões de cópias vendidas no mundo todo, sendo que, segundo pesquisas secundárias, a princípio o livro não foi escrito para ser publicado, era apenas um presente para 15 amigos do autor. Logo, é possível perceber o poder de uma boa obra literária, pois o que era destinado a 15 pessoas, acabou alcançando pelo menos 18 milhões de leitores, que por algum motivo se identificaram com o enredo.

O filme conta a história de uma família formada por uma mãe, um pai e três crianças (Josh, Kate e Missy) que a princípio eram muito felizes, pois tinham uns aos outros. Embora o passado de Mack tivesse sido conturbado, uma vez que seu pai era alcoólatra e batia na esposa, ele visava respeitar sua família, justamente da forma que seu próprio pai não fez com ele e com sua mãe.

Um dia, o pai (Mack) foi acampar com os filhos em um bosque. No dia posterior a data em que chegaram ao local, os filhos mais velhos de Mack estavam se divertindo em uma canoa enquanto Missy, a filha caçula, estava desenhando, próximo ao trailer da família. Repentinamente, sua irmã mais velha ficou em pé na canoa, fazendo com que o barco tombasse. Seu irmão ficou submersamente preso na canoa. Mack, o pai, imediatamente correu para salvar o filho, porém esse foi o motivo para que a família ficasse incompleta naquele momento, pois enquanto o pai salvava o filho, Missy (a caçula) desapareceu. Havia apenas sinais de que ela teria sido violentada e depois brutalmente assassinada em uma cabana em meio às montanhas.

Devido a este ocorrido uma profunda tristeza tomou conta da família. Principalmente no pai e na filha mais velha que se sentiam culpados pelo ocorrido. Cerca de três anos e meio depois, Mack recebeu um bilhete misterioso, que supostamente havia sido escrito e enviado por Deus, onde ele o convidava para visitar uma cabana localizada no bosque onde ocorreu a tragédia com sua filhinha.

Depois de finalmente chegar à cabana onde tudo aconteceu, Mack foi direcionado até uma cabana linda em um local semelhante com o que se imagina ser o paraíso. Lá ele encontrou com a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), que foi personificada pelo autor de uma maneira diferente ao que muitos imaginam ser na realidade. Aos poucos, ele passa a se acostumar com a ideia de estar próximo de Deus e começa a aceitar e a aprender com o ocorrido.

Depois de aprender a perdoar a si mesmo, ao seu pai e ao assassino de sua filha, Deus o levou para um passeio em que teve a oportunidade de rever Missy e perceber o quanto ela estava bem.

Por fim, Ele mostrou à Mack onde o corpo de Missy estava e juntos, transportaram até um esquife de madeira, construído por Jesus, onde o corpinho dela descansaria em paz.

Quando Mack retornou para a sua cidade, acabou sofrendo um acidente de carro, ficando assim, internado em um hospital. Para surpresa de todos, inclusive do protagonista, ele “nunca realmente chegou a voltar para a cabana onde o crime aconteceu”. Na verdade, durante seu trajeto um carro veio a colidir com o seu, resultando em três dias em coma.

Ainda no hospital, Mack conseguiu convencer a esposa dos momentos em que passou com a Santíssima Trindade e acalmou o coração de Kate (a filha mais velha), tirando um pouco da culpa que ela mesma sentia.

O filme possui 2 horas e 13 minutos de muita emoção e é indicado para pessoas que gostam de obras cinematográficas que deixam uma mensagem de reflexão para ser levado para a vida, independente da religião.

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