28 de janeiro de 2015

Os tempos poderiam ser de desespero



Com toda a tecnologia, é desesperador encontrar a fome entre crianças, a desnutrição das grávidas, a violência contra qualquer cidadão, a guerra. Com tanta informação, é constrangedor ver pessoas preconceituosas, pais superprotetores, filhos consumistas. Com tantas carências, é intimidador acompanhar o gesto egoísta dos homens pelos espaços urbanos. 

Entretanto, por tudo isso, é mais do que urgente reafirmar os espaços de encontro, onde a comunhão reestabelece o sentido genuíno da vida. 

Este Blog, afinal, tem se construído exatamente neste lugar, valorizado, agora, pela entrevista concedida pelo professor Roberto Baginski. Físico de formação, ele nos faz ver as aproximações entre ciência e literatura, evidenciando que de belezas o mundo também é feito. 

Essas belezas vão se multiplicando nas abas do Blog, entre as linhas escritas por nossos alunos, professores, funcionários e no trabalho cuidadoso das alunas-pesquisadoras que o gerem. Também nas visitas dos leitores que acessam este nosso lugar. 

Os tempos contemporâneos até podem trazer momentos de desânimo e tristeza, mas os textos compartilhados aqui e em tantos outros lugares reafirmam a possibilidade da criação, da vida e da esperança.

Giselle Larizzatti Agazzi 

Um comentário:

  1. Não se aflija, querida "Elli Elis".
    Nosso mundinho é mundo, desde as decapitações,
    desde as dilacerações sáurias.
    E desde aquele momento, também havia fome,
    violência, carências.
    Cada um de nós é um universo de si...
    Marx temia o êxodo rural, mas não contava com
    a mutação.
    A vida flui do aconchego da natureza,
    não há rudeza humana, possibilitada a mudar
    curso algum.
    Florestas inteiras foram dizimadas ao longo do tempo,
    por queimadas naturais, para dar lugar a novas e tenras espécies.
    É difícil ver e nada poder fazer, para mudar, ou ainda
    que se faça muito pouco, há uma sensação de impotência.
    Mas o natural tem muito de sapiência, saber não é totalmente
    do homem, ele se instrui, mas nunca pode saber tudo.
    Mas isso é só suposição minha.
    Marcos Aparecido Silva.

    ResponderExcluir